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Interior

Agência de turismo fecha em Bonito e polícia investiga calote em clientes

Kleber Clajus | 15/01/2014 13:16
Empresa fechou as portas na quarta-feira (8) e deixa rastro de prejuízo entre clientes e fornecedores (Foto: Reprodução / Facebook)
Empresa fechou as portas na quarta-feira (8) e deixa rastro de prejuízo entre clientes e fornecedores (Foto: Reprodução / Facebook)

O fechamento da Agência Ar, na última quarta-feira (8), está sendo investigado pela Polícia Civil de Bonito como estelionato. Funcionários e clientes estão entre os prejudicados com o fechamento da empresa que fazia a intermediação da compra de passeios turísticos no município distante 257 quilômetros de Campo Grande.

Ao menos oito boletins de ocorrência foram registrados contra o proprietário da empresa, Alexandre Alex Rodrigues Furtado, por estelionato. Os prejuízos ainda são contabilizados entre funcionários e fornecedores de serviços. A página da agência na internet não está mais ativa.

Para o delegado de Bonito, Roberto Gurgel de Oliveira, a dificuldade em estimar os prejuízos reside nos fato de que alguns clientes conseguiram usufruir parte do pacote adquirido com a agência, que variavam de R$ 1 mil a R$ 10 mil. Há registro também de funcionários com perdas de R$ 30 mil entre salários, comissões e FGTS não pagos.

“É um caso excepcional, classificado como estelionato. Vamos apurar com clientes e funcionários os prejuízos, a fim de que sejam responsabilizados todos os envolvidos”, ressalta o delegado.

Apenas a ex-esposa do proprietário da agência, Nara Albuquerque Malta, se apresentou na delegacia. Ela é sócia da empresa que atuava em Bonito há dez anos e possuía certificação ISO 9000, de gestão de qualidade. Já Alexandre estaria morando em Paraty (RJ).

Denúncias - A recomendação, de acordo com Roberto Gurgel, é de que pessoas que tenham sido lesadas registrem boletim de ocorrência em sua cidade de origem, através da delegacia virtual ou mesmo na sede da Polícia Civil em Bonito. Estes devem relatar os danos causados, por meio de documentos, como os de negociação de pacotes.

O inquérito, que em geral é concluído em 30 dias, deve ter prazo ampliado por conta do volume de informações que são aguardadas de empresas locais e clientes.

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