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Interior

Agepen estima que penitenciária volte à normalidade só em 20 dias

Christiane Reis | 06/08/2016 09:25
Motim teria começado após o banho de sol. (Foto: Arquivo)
Motim teria começado após o banho de sol. (Foto: Arquivo)

As 16 horas de rebelião no Presídio de Naviraí, na quinta-feira (4), causaram destruição de várias áreas da unidade prisional.

O local opera de forma emergencial, segundo o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, e deve levar de 15 a 20 dias para ser totalmente restabelecido.

Ele contou que áreas como solário, cozinha, sala de aula e pelo menos seis celas ficaram bem comprometidas e precisarão ser reformadas.

“Iniciaremos na segunda-feira (8) o levantamento do quanto será necessário para a reforma”, disse. A princípio, visitas estão suspensas, presos já foram transferidos, sendo 25 para a penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande e outros 25 para o presídio de Dourados.

“Provavelmente eles estariam ligados diretamente à rebelião, mas ainda estamos apurando as informações. O que já sabemos é que eram lideranças negativas na penitenciária”, declarou Ailton Stropa.

Além da remoção dos detentos, outras medidas também foram tomadas, como a suspensão das visitas. A administração acredita que nem mesmo no Dia dos Pais a visita seja liberada. “É uma questão de segurança tanto para os visitantes, quanto para quem trabalha no Sistema Prisional”, justificou. 

Além da destruição de parte da unidade, o motim também teve como saldo dois mortos. O estopim da rebelião teria sido disputa de facções pelo domínio do crime organizado na região sul do Estado.

Tudo começou no início da tarde de quinta-feira, após o banho de sol, quando os presos se recusaram a retornar para as celas e deram início a uma briga entre eles, que evoluiu para a rebelião.

A rebelião durou 16 horas. Luiz Fabiano Bezerra, 36, o “Zorba”, e Fernando Florentino da Silva, também de 36 anos, foram executados por companheiros de cela.

 

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