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Interior

Água alaga fazendas de gado e abate em frigorífico é suspenso por 5 dias

Priscilla Peres e Liana Feitosa, de Aquidauana | 15/01/2016 10:31
Casas e fazendas estão alagadas devido a cheia do rio. (Foto: Fernando Antunes)
Casas e fazendas estão alagadas devido a cheia do rio. (Foto: Fernando Antunes)

Os prejuízos causados pelo excesso de chuva em Anastácio – distante 135 km de Campo Grande, já vão muito além da infraestrutura. A unidade do JBS no município que abate bois para exportação está paralisada desde terça-feira (12), com isso perdem os produtores e frigorífico.

De acordo com secretário de Desenvolvimento Urbano, Wander Alves, o rio Aquidauana transbordou e a água invadiu as fazendas, principalmente a área de descanso dos animais. Além disso, a água impossibilita o manejo de animais para o frigorífico.

A unidade do JBS abate entre 600 e 800 cabeças de gado por dia e com a situação atual, ficará cinco dias sem atividade. Essa planta trabalha em caráter específico para atender a demanda de exportação de carne para países árabes.

Por atender um consumidor específico, as regras para abate são muito definidas e precisam ser seguidas à risca. Neste caso, antes de ir para o frigorífico os animais precisam passar um tempo na chamada área de descanso, que está alaga.

As regras sanitárias impedem o abate fora das condições específicas. Assim, os produtores não conseguem vender os animais e o frigorífico não abate, mas mantém os funcionários trabalhando, resultado de prejuízo dobrado.

O nível do rio Aquidauana começou a baixar às 21h30 de ontem (14) e está com 9.5 metros. O pico do rio foi atingido às 17h30 quando chegou a 9.29 metros, em Aquidauana, distante 135 km de Campo Grande.

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