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Interior

Alunas são presas acusadas de pagar R$ 50 mil por vaga em Medicina

Kleber Clajus | 15/10/2013 17:47
Universidade nega venda de vagas para ingresso na instituição (Foto: Divulgação)
Universidade nega venda de vagas para ingresso na instituição (Foto: Divulgação)

Três mulheres foram detidas, na tarde desta terça-feira (15), acusadas de comprar vaga para ingresso no curso de medicina da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). A polícia investiga se elas participam de uma quadrilha que aplica o mesmo tipo de golpe em outros Estados do país.

De acordo com o site Dourados News, as envolvidas são provenientes do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Elas tem idades de 24, 25 e 30 anos. O ingresso no curso teria sido garantido após desembolso de R$ 50 mil.

Uma das jovens relatou que há três anos tentava ingressar no curso e já repassou R$ 35 mil para a garantia da vaga de medicina. Ela informou à polícia que mais 15 pessoas também teriam participado do esquema, revelando assim movimentação de R$ 750 mil pelos golpistas.

Até o momento, um suspeito de nome César foi indicado como o aliciador das estudantes. Ele seria morador de Resende (RJ).

Esquema – Ainda de acordo com o depoimento de uma das mulheres detidas, César dizia que as vagas eram remanescentes de provas de vestibular. Os valores eram então negociados e o processo tinha início, com envolvimento de falsos funcionários da universidade que entregavam cartão provisório e grade curricular do estudante.

Na residência onde ocorreu a prisão, foram recolhidos comprovantes de transferências bancárias que comprovam o golpe.

Outro lado – A assessoria de imprensa da UFGD informou que acompanha o caso e reitera que “não existe venda de vagas” na instituição.

Ainda de acordo com a assessoria, as vagas remanescentes são completadas após abertura de edital público.

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