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Interior

Amigo diz que empresário treinava manobra quando derrubou paramotor

Renata Volpe Haddad | 20/02/2017 14:55
Adilson Ruiz, 40, era apaixonado por altura e voava com paramotor há cinco anos. (Foto: A Gazeta News)
Adilson Ruiz, 40, era apaixonado por altura e voava com paramotor há cinco anos. (Foto: A Gazeta News)

Experiente e apaixonado por altura, o empresário Adilson Ruiz, 40 anos, que morreu na tarde de domingo (19) em um sítio em Amambai, distante 360 km ao sul de Campo Grande, tentava aperfeiçoar a manobra conhecida como "espiral" quando caiu com seu paramotor. 

Ainda abalado, o amigo Edmilson Sanches, que esteve com ele ontem, conta que Adilson tinha experiência e mais de cinco anos de voo. "Ele era experiente e, pouco antes de cair, estava fazendo uma manobra arriscada, chamada espiral. Ele ainda estava tentando se aperfeiçoar nessa manobra, mas perdeu altura e caiu", lembra.

Sanches conta que não viu o acidente. "Eu estava voando e não vi o momento da queda dele. Nossos amigos que estavam na sede da chácara presenciaram. Ele não acionou o paraquedas".

O empresário era muito querido pelos amigos e bastante conhecido na cidade. Ruiz já tinha sido eleito presidente do Rotary Clube e assumiria em julho de 2018.

Segundo o atual presidente do clube, Edno Saldanha, o empresário era apaixonado pelo paramotor. "Ele tinha imagens dos voos nas lojas dele, amava voar e não escondia isso de ninguém. Essa perda é irreparável tanto para a família quanto para a sociedade", disse.

Ruiz nasceu em Toledo, Paraná, mas morava há anos em Amambai. Ele deixa esposa e filhos. O velório acontece desde manhã (20) e o sepultamento está previsto para às 18h.

Acidente aconteceu na tarde de ontem (19) em uma chácara. (Foto: A Gazeta News)
Acidente aconteceu na tarde de ontem (19) em uma chácara. (Foto: A Gazeta News)

Acidente - Na tarde de ontem (19), Adilson sobrevoava o evento "Copa Cidade de Velocross" no município, quando segundo testemunhas, o equipamento teria tido uma pane. Moradores contaram que ele estava a uma altura elevada quando o paramotor começou a girar em “parafuso”, descontroladamente.

O paraquedas reserva do equipamento chegou a ser aberto, mas o empresário atingiu o chão violentamente tendo fraturas múltiplas pelo corpo. Ele morreu no local.

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