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Interior

Apavorados, alunos e professores se esconderam em salas durante tornado

Luciana Brazil | 25/09/2014 17:45
Escola foi atingida pelo tornado e árvores caíram sobre o muro do colégio. (Marcelo Calazans)
Escola foi atingida pelo tornado e árvores caíram sobre o muro do colégio. (Marcelo Calazans)

Desespero e correria. Foi assim o fim do expediente na escola municipal Thomas Laranjeiras na tarde de ontem (24), em Porto Murtinho, a 431 quilômetros de Campo Grande. O tornado que atingiu a cidade causou estragos no colégio e deixou professores e alunos apavorados. Janelas de vidro ficaram quebradas, parte de um galpão teve a cobertura arrancada e muitas árvores caíram em torno do colégio. Apesar do susto e da destruição, ninguém ficou ferido. Funcionários e estudantes se esconderam nas salas de aula para se proteger do tornado.

“Ficamos desesperadas. Corríamos de uma sala para outra tentando nos proteger dos ventos. Já vi muita coisa assim na TV, mas não sabia que um dia ia passar por isso”, contou a inspetora a escola Elizete Campos, 39.

Elizete e uma das diretoras cuidavam das crianças que ainda permaneciam na escola, enquanto uma parte já havia sido liberada. Preocupadas com os alunos que já tinham deixado o prédio, as duas chegaram a correr atrás dos estudantes que atravessam o rio para voltar para casa, já que moram na colônia paraguaia. "Mas eles estavam bem. Não tinho ido para o rio".

Outra diretora do estabelecimento de ensino, Maria Sonia Gonzales, que estava fora do prédio na hora da tempestade, disse que ontem, por causa da chuva, os alunos foram liberados todos de uma única vez, diferente do que acontece diariamente.

A escola, que atende do 1° ao 9° ano, divide as saídas para evitar tumulto, saindo os alunos do 1° ao 5° ano, às 17h10 e do 6° ao 9° ano às 17h15.

“Mas ontem começou a chover e só parou às 17h15, quando até saiu o sol. Nós liberamos as crianças todas neste horário. Mas os menores ficaram aguardando os pais”, disse Maria.

“Foi um milagre ninguém ter se machucado. Pelo jeito que aconteceu, da forma como eu vi, as pessoas não terem saído feridas foi um milagre”.

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