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Interior

Apesar de ver irregularidade, MP elogia “boas práticas” da educação

Em mais uma etapa do MPEduc, Ministério Público avalia que presença da comunidade e da universidade nas escolas tem melhorado ensino e infraestrutura escolar

Helio de Freitas, de Dourados | 12/11/2015 15:25
Presença de acadêmicos da Uems tem feito diferença, segundo MP (Foto: MPF/MS)
Presença de acadêmicos da Uems tem feito diferença, segundo MP (Foto: MPF/MS)
Variedade na merenda escolar chamou atenção (Foto: MPF/MS)
Variedade na merenda escolar chamou atenção (Foto: MPF/MS)

As boas práticas adotadas na educação do município de Nova Andradina, a 300 km de Campo Grande, chamaram a atenção dos promotores que fazem parte do MPEduc (Projeto Ministério Público pela Educação). Nos dias 5 e 6 deste mês, a equipe percorreu escolas da cidade e da zona e apesar de algumas irregularidades a avaliação foi positiva. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (12).

“Em Nova Andradina pudemos constatar que o ensino pode ser melhorado pela cooperação entre o diretor da escola, a comunidade e a universidade. Havia pequenas irregularidades, mas as boas práticas chamaram mais a atenção”, afirmou o procurador da República Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves, que conduziu o trabalho junto com o promotor de Justiça Paulo Leonardo de Faria.

Na Escola Municipal Delmiro Salvioni Bonin, com apoio de pais e alunos, a direção faz anualmente uma quermesse para arrecadar fundos para a melhoria da infraestrutura da escola. Com o montante arrecadado, sistema de monitoramento em vídeo foi implantado na unidade, televisões adquiridas para uso nas salas de recursos multifuncionais e de informática e até depósitos foram construídos para guardar materiais esportivos e equipamentos.

A escola mantém um blog e uma página no Facebook para divulgar as ações que realiza em conjunto com a comunidade e implementou projeto para estimular o espírito de cooperativismo entre os alunos da área rural, o Cooperjovem/Sescop.

Irregularidades – Conforme a assessoria do MPF, na Escola Estadual Padre Anchieta, localizada na área central de Nova Andradina, os alunos enfrentam condições de ensino mais precárias. “Faltam aparelhos de ar condicionado nas salas, todas as classes possuem lâmpadas queimadas, a quadra de esportes não tem cobertura e, o mais preocupante, falta manutenção na rede elétrica, o que resulta em grande oscilação de energia na escola”.

Apesar das irregularidades, de acordo com o MP, chama a atenção a participação dos acadêmicos da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) como monitores da escola.

Os estudantes recebem bolsa de estudos de um programa da universidade para auxílio na sala de informática. “Com a parceria, os acadêmicos realizam estágio nas escolas, reforçam a prática pedagógica e os estudantes da Padre Anchieta têm a possibilidade de um acompanhamento personalizado, o que melhora o aproveitamento e a qualidade do ensino”, destaca o Ministério Público.

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