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Interior

Após crimes bárbaros, cidade faz campanha pelo fim da violência contra mulher

Helio de Freitas, de Dourados | 11/11/2014 20:56
Cena do crime que vitimou a estudante Lindinês Medeiros, morta com 11 facadas pelo marido (Foto: Osvaldo Duarte/Grande FM)
Cena do crime que vitimou a estudante Lindinês Medeiros, morta com 11 facadas pelo marido (Foto: Osvaldo Duarte/Grande FM)

Com vários crimes bárbaros contra mulheres ocorridos nos últimos dias, a cidade de Dourados, a 233 km de Campo Grande, organiza para este mês uma campanha para combater a violência contra o público feminino. A ação “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher” é nacional, mas neste ano ganha importância ainda maior devido aos recentes casos de assassinatos e estupros.

Conforme a assessoria da prefeitura, a campanha organizada pela Secretaria de Assistência Social e Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres começa em 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, e segue até o dia 30. Neste período haverá campanhas de enfrentamento à violência, exposição, apresentação de coral, vídeos e teatro.

“É um tema que muitas mulheres preferem se silenciar. Então aproveitamos este período para falar sobre a violência contra a mulher e, principalmente, divulgar os serviços e os mecanismos para fazer a denúncia”, afirmou a secretária de Assistência Social, Ledi Ferla. Segundo ela, a campanha “16 Dias de Ativismo” provoca uma discussão sobre a situação de violência e discriminação na qual estão expostas as mulheres.

Entre os dias 1º e 8 deste mês a cidade de Dourados teve assassinatos. Entre as vítimas estavam a líder indígena Marinalva Manoel, 27 anos, assassinada com 35 facadas, e a estudante Lindinês Caroline Benites de Medeiros, 20, morta com 11 golpes de faca pelo marido, o pedreiro Vanderson Rocha Teixeira, 26. O crime ocorreu na frente da filha de Lindinês, de 1 ano de idade.

No caso de Marinalva a polícia ainda não localizou o autor do crime, mas Vanderson de apresentou ontem em uma delegacia de Cascavel, no Paraná. Ele foi ouvido e liberado, já que não existia mandado de prisão contra o acusado.

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