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Interior

Após flagrante de exploração, trabalhadores recebem e voltam ao Paraguai

Aline dos Santos | 10/12/2014 08:26
Camas em alojamento eram insuficientes. (Foto: Sandoval Sousa/MPT)
Camas em alojamento eram insuficientes. (Foto: Sandoval Sousa/MPT)

Resgatados em uma fazenda de Coxim, onde atuavam em condições degradante na extração de eucalipto, trabalhadores receberam pagamento de R$ 57 mil e voltaram para o Paraguai. As rescisões dos contratos foram realizadas na ultima sexta-feira, no MPT (Ministério Público do Trabalho), em Campo Grande.

O grupo de 17 trabalhadores, sendo 14 paraguaios, incluindo adolescentes de 15, 16 e 17 anos, foi encontrado no dia 3 de dezembro. O flagrante na fazenda Morada do Sol II, na BR-359, em Coxim, foi feito após a PM (Polícia Militar) receber denúncia anônima.

As pessoas foram foram contratadas em Bella Vista Norte, no Paraguai. Os trabalhadores não tinham registro em carteira, a alimentação era inadequada, não eram fornecidos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), além de não ter treinamento para operar as motosserras.

Conforme relatório do MPT, as camas eram insuficientes e foram constatadas evidências de que trabalhadores dormiam em colchões no chão e em camas na área externa do alojamento.

O pagamento foi efetuado pelo responsável pela exploração da madeira e proprietário da empresa Floresta Verde Transportes e Madeiras Ltda.

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