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Interior

Após interdição, Metalfrio volta a operar com 80% da capacidade

Priscilla Peres | 15/09/2014 13:59
Empresa é responsável pela produção de refrigeradores e foi interditada no dia 4. (Foto: Perfil News)
Empresa é responsável pela produção de refrigeradores e foi interditada no dia 4. (Foto: Perfil News)

Interditada desde o dia 4 de setembro por auditores do MTE/MS (Ministério do Trabalho e Emprego), a unidade da Metalfrio de Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande, voltou a operar hoje, com 80% de sua capacidade. Fechada por apresentar irregularidades em equipamentos, uma máquina ainda falta ser liberada.

Os auditores estiveram na fábrica na sexta-feira passada, quando viram que grande parte das irregularidades encontradas na fiscalização já foram corrigidas. A próxima visita acontece na quinta-feira (18), para analisar se a produção poderá ser 100% retomada.

De acordo com o superintendente regional do Trabalho em Mato Grosso do Sul, Anízio Thiago, os auditores encontraram equipamentos antigos e que estão desatualizados em relação as normas de prevenção de acidente do trabalho. "A empresa voltou a ativa com 80% do total hoje e agora só falta uma máquina para regularizar. Acredito que até sexta o problema está resolvido", disse.

Conforme o site Rádio Caçula, a indústria tem amargado prejuízos que ultrapassam os R$ 30 milhões, com média de R$ 3 milhões de perdas por dia. A unidade da empresa em Três Lagoas emprega cerca de 1.8 mil funcionários diretos e mais 1 mil indiretos. Segundo o site, os trabalhadores continuaram indo ao serviço normalmente, mesmo que permanecendo parados.

Fiscalização - A superintendencia do Ministério do Trabalho em MS está organizando uma reunião com os representantes industriais de Três Lagoas, contando com o apoio da Prefeitura Municipal, para explicar sobre o procedimento de vistoria. "É necessário para que eles saibam o que vai acontecer para não ter nenhum susto, como aconteceu na Metalfrio", disse Anízio.

O objetivo é que a própria empresa consiga encontrar as irregularidades e solucionar o que estiver fora da lei, antes que haja uma fiscalização do Ministério, que pode resultar em paralisação.

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