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Interior

Após prisão de prefeito, Alcinópolis fica sem governo

Ítalo Milhomem | 21/07/2011 10:07
Prefeito foi preso ontem de manhã e já foi encaminhado para Campo Grande, onde aguardará para depor. (Foto: Alcinópolis.com)
Prefeito foi preso ontem de manhã e já foi encaminhado para Campo Grande, onde aguardará para depor. (Foto: Alcinópolis.com)

Alcinópolis amanheceu nesta quinta-feira (21), sem ninguém para administrar o município. De acordo com funcionários, após a prisão do prefeito Manoel Nunes da Silva (PR), realizada ontem (21) por conta do suposto envolvimento no assassinato do vereador Carlos Antônio Costa Carneiro (PDT), a sede da prefeitura foi aberta normalmente, às 7 horas e terá atendimento até às 17 horas, com o intervalo de duas horas para almoço.

No entanto, não há ninguém respondendo pela administração municipal, o vice-prefeito, Alcino Carneiro (PDT), pai de Carlos Antônio, está em Campo Grande, onde acompanha as investigações e depoimentos dos suspeitos do crime.

O chefe do gabinete e secretário de Finanças também estão em Campo Grande para acompanhar o caso. Com a vinda do secretário para Capital, os funcionários municipais estão com medo do atraso nos serviços administrativos, inclusive do pagamento deles, que deve ou deveria ser pago na próxima semana.

O caso- O prefeito de Alcinópolis, Manoel Nunes da Silva (PR) foi preso ontem (20), com o presidente da Câmara de Vereadores, Ênio Queiroz (PR), os parlamentares municipais Valter Roniz (PR), Valdeci Lima (PSDB), o comerciante Ademir Luiz Muller, dono de uma loja local e Gildete Marques de Brito, que teria tido um relacionamento com um dos suspeitos presos pelo crime.

Carlos Antônio Costa Carneiro foi assassinado em outubro passado com três tiros, a luz do dia, na calçada do hotel Vale Verde localizado na avenida Afonso Pena, no centro de Campo Grande.

Dois homens em uma moto se aproximaram e efetuaram os disparos. No entanto, dois policiais que passavam pelo local no momento do crime surpreenderam os assassinos durante a fuga. Irineu Maciel, de 34 anos, e Aparecido Souza Fernandes, de 34 anos foram presos em flagrante.

Nos depoimentos confessaram ter recebido R$ 20 mil para matar o vereador, porém não revelaram o contratante do serviço. Durante a investigação, Valdemir Vansan, 37 anos, também foi preso acusado de ter contratado Irineu para executar o vereador.

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