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Interior

Apreensão de celular em presídio gera revolta e internas colocam fogo em colchão

Caroline Maldonado | 18/02/2016 10:33
Seis internas, identificadas como líderes da rebelião, foram transferidas do presídio para uma cela da delegacia local (Foto: Ivi Agora)
Seis internas, identificadas como líderes da rebelião, foram transferidas do presídio para uma cela da delegacia local (Foto: Ivi Agora)

Durante revista nas celas, agentes penitenciárias encontraram dois celulares e um carregador com internas, no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante, a 163 quilômetros de Campo Grande. Revoltadas com a revista, as presas começaram um motim e chegaram a colocar fogo em um colchão, no fim da tarde de ontem (17).

A diretoria do presídio pediu apoio da Polícia Militar, que enviou uma equipe para o local. O juiz da comarca, Jorge Tadashi Kuramoto, também esteve na unidade. Ele conversou com as internas, segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Seis mulheres, identificadas como líderes da rebelião, foram transferidas do presídio para uma cela da delegacia local. Com o apoio do diretor do Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto de Dourados, Rogélio Vasques Vieira, a Agepen enviou para o local uma equipe de cinco agentes penitenciários para reforçar a segurança.

Um cachorro treinado também está no local dando apoio aos servidores. Após controlada a situação, o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, elogiou o trabalho da direção e agentes da unidade e a disposição dos servidores penitenciários de Dourados por apoiar os colegas de Rio Brilhante.

O dirigente agradeceu ainda o apoio da Polícia Militar, que atende prontamente às solicitações da Agepen. Ailton destacou também a postura e o comprometimento do juiz Jorge Kuramoto, que, na avaliação do diretor, “tem realizado um trabalho destacado e diferenciado na Vara de Execução Penal”.

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