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Interior

Assistente que falsificava atestado é solta e médico será chamado para depor

Caroline Maldonado | 21/03/2016 11:36
Atestados falsos eram vendidos pela assistente social na Santa Casa de Corumbá (Foto: Diário Corumbaense)
Atestados falsos eram vendidos pela assistente social na Santa Casa de Corumbá (Foto: Diário Corumbaense)

A assistente social presa em flagrante pela Polícia Federal ao vender atestados médicos responde processo em liberdade, em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande. A profissional de 40 anos de idade, que não teve o nome divulgado, foi presa na noite de sábado (19), na Santa Casa. O homem que estava comprando o atestado no momento também foi preso e liberado. Nos próximos dias, a polícia vai ouvir o médico cujas assinaturas eram falsificadas.

Segundo o jornal Diário Corumbaense, a funcionária contou que falsificava os atestados há cerca de seis meses e os vendia a preços que variavam entre R$ 20 e R$ 100. O delegado da Polícia Federal, Danilo Espíndola, ainda não tem a informação de quantos atestados a assistente social falsificou.

Ela já era investigada há algum tempo, desde que a polícia recebeu denuncia. Na hora do flagrante, a mulher estava com três atestados médicos em mãos, um deles já preenchido. Conforme o delegado, o homem que foi preso comprando o atestado explicou aos investigadores que faltou ao trabalho no sábado, porque tinha prova, já que trabalha e cursa faculdade.

Ele soube que a assistente social estava realizando o serviço irregular e por isso a procurou. De acordo com o delegado, a assistente tinha acesso ao documento timbrado. “Não sabemos se ela pegava sem o conhecimento ou se tinha todos os documentos do médico de confiança somente para guardar e nessa confiança ela subtraía”, disse o delegado ao jornal local.

Por enquanto, a polícia acredita que a assistente atuava sozinha nas falsificações, mas o médico ainda será chamado à depor. “Eu ainda vou chamá-lo, mas não acredito que ele sabia. Ela falou que como a letra do médico era feia, ele ditava os laudos e outros papéis para ela, que escrevia. Por conhecer a grafia do médico, ou talvez por saber que ele era mais descuidado, começou a falsificar a assinatura dele e o carimbo. Segundo ela, o carimbo, conseguia no setor financeiro”, explicou o delegado.

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