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Interior

Associação cobra do MPF investigação no caso do policial federal que matou PM em Dourados

Paula Maciulevicius | 27/05/2011 16:37

Policial Federal que foi indiciado por homicídio e tentativa de homicídio está em MG

Associação quer investigação rigorosa em cima do caso do policial federal Leonardo Pacheco. (Foto: Reprodução)
Associação quer investigação rigorosa em cima do caso do policial federal Leonardo Pacheco. (Foto: Reprodução)

A ACS (Associação dos Cabos e Soldados) da PM (Polícia Militar) e Bombeiro vai enviar na próxima segunda-feira, um requerimento com dossiê ao MPF (Ministério Público Federal), pedindo acompanhamento no caso do policial federal que matou no último dia 8 de maio o PM Sandro Álvares Morel, em Dourados, município distante 233 quilômetros.

A intenção da ACS é pedir uma investigação rigorosa para averiguar se foi instaurado algum procedimento administrativo contra o federal Leonardo Pacheco, 38 anos, já que as investigações da morte estão a cargo da Polícia Civil e não cabe a um órgão federal a apuração dos fatos. Pacheco foi indiciado por homicídio e tentativa de homicídio.

Para o vice-presidente da Associação, Cláudio Souza, a intenção é pressionar para que não haja nenhum tipo de corporativismo com o policial federal.

“Estamos acompanhando e vamos exigir uma averiguação rigorosa em relação à atuação do policial federal, que teria oferecido drogas em troca de favores sexuais a Guarda Municipal, como foi noticiado pela imprensa”, afirmou

Leonardo Pacheco, após passar alguns dias no hospital já que também foi alvejado, está hoje em Belo Horizonte, em Minas Gerais, depois que a Polícia Federal considerou insegura a presença dele na cidade.

O caso - O episódio envolvendo o policial aconteceu na tarde do Dia das Mães. Após conversar pelo MSN com a guarda municipal Zilda Aparecida Ramires, de 44 anos, ambos com pseudonimos, os dois marcaram um encontro.

Durante a conversa, Leonardo acabou se identificado como traficante, e ela então, foi para o encontro acompanhada dos dois policiais militares. No local, tentaram dar voz de prisão ao policial, pensando se tratar de um traficante, e ele reagiu com tiros.

O inquérito sobre o caso está correndo na Polícia Civil. Zilda, está afastada do trabalho, após ter apresentado atestado médico. Tanto ela quanto o policial federal são alvo de sindicância em suas corporações.

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