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Interior

Associação repudia prisão de quatro policiais de MS no Paraguai

Vinícius Squinelo | 27/01/2014 22:58

A prisão de quatro policiais do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, causou revolta na ASC (Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar do estado de Mato Grosso do Sul), regional de Dourados.

Segundo a associação, a prisão, realizada por policiais paraguaios, foi arbitrária, já que os policias de Mato Grosso do Sul atravessaram a fronteira em perseguição de bandidos, supostamente da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O caso ocorreu na sexta-feira (24). Segundo informações dos sites Pedro Juan News e Ponta Porã Informa, a perseguição teve início no território brasileiro, mas os bandidos tentavam chegar ao Paraguai para fugir das leis brasileiras.

Os homens da PM presos foram identificados como Melin Bachirda da Silva, Hugo Baes Peralta, Luis Roberto da Cruz e João Carlos Baes. Eles foram detidos na noite desta sexta-feira, após a perseguição a um veículo Ford, Fiesta, placas MHX-1467.

Os policiais brasileiros acabaram empreendendo a fuga no país vizinho e acabaram detidos, sendo encaminharam para 2º Comissaria, onde os passaram a noite, por ordem do promotor Sixto Celso Marin.

Os policiais brasileiros foram ouvidos em depoimento na manhã de hoje, pelo promotor de plantão e foram colocados em liberdade.

Confira a nota na íntegra – “A Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar do estado de Mato Grosso do Sul, Regional de Dourados, entidade representativa legal da categoria militar, repudia a ação arbitraria dos policiais que prenderam uma GU das policia militar do estado de Mato Grosso do Sul, quando estava no estado cumprimento do dever que é proteger a sociedade, lamentamos o ocorrido na noite de sexta feira, durante a perseguição realizada aos delinquentes que fugiram ao Paraguai onde terminaram presos os PMs de Ponta Porã, que estavam no cumprimento de seu dever e acreditando em um tratado, acredito que tudo isso não passou de um mal entendido e que não ira acontecer mais, pois o que devemos entender é que estamos na mesma luta, todos nos queremos um pais melhor, vocês fazem parte da nossa luta e não o motivo delas.

Temos certeza que as autoridades de nosso estado já esta conversando com as autoridades do país vizinho, para que episodio lamentável como esse não volte a acontecer”.

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