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Interior

Ato em favor do carnaval reúne políticos e comerciantes na Câmara Municipal

Thiago de Souza | 30/01/2016 21:17
Comerciantes pediram que carnaval não fosse cancelado em Jardim. (Foto: Marcos Barros)
Comerciantes pediram que carnaval não fosse cancelado em Jardim. (Foto: Marcos Barros)

Protesto contra uma liminar da Justiça que proíbe a realização do carnaval em Jardim, o "Jardim Folia", utilizando dinheiro público,  reuniu mil pessoas em frente a Câmara Municipal da cidade, segundo os organizadores. Entre eles estavam taxistas, mototaxistas, vereadores, empresários da rede hoteleira e comerciantes locais.

Com cinco noites de carnaval e esperando por 30 mil turistas, a prefeitura espera investir R$ 250 mil para arrecadar cerca de R$ 1 milhão em impostos. A alegação do Ministério Público Estadual, que recomendou o cancelamento da festa, é de que serviços essenciais a população estão precários na cidade.

O prefeito de Jardim, Erney Cunha Bazzano Barbosa (PT), disse que foi montado um palco em frente à Câmara e, mesmo com a chuva houve bom público.

Ele rebateu as acusações do MPE e diz que o 13º salário dos servidores foi pago de forma antecipada, no dia 10 de dezembro, ao contrário do que afirmou a promotoria, segundo ele. Também que o valor investido pela cidade será de R$ 250 mil e não meio milhão de reais, conforme divulgado.

O chefe do executivo disse que os investimentos em educação estão em dia e há médicos e medicamentos nos postos de saúde.

Jardim faz parte da lista das 31 cidades que neste ano decretaram estado de emergência e passaram a ser assistidas pela Defesa Civil do Estado, após estragos causados por fortes chuvas que deixaram pelo menos 400 famílias desabrigadas.

Segundo Cunha, a prefeitura só arrecada ISS (Imposto Sobre Serviços), ICMS (Imposto Circulação de Mercadorias e Serviços) e alvarás se fizer eventos. O prefeito disse que vai entrar com um agravo de instrumento, em Campo Grande, na segunda-feira (1), e espera que o Tribunal de Justiça cancele a liminar que proíbe a festividade. “A decisão foi equivocada, sem base jurídica. Parece até uma perseguição pessoal, porque me multaram em R$ 100 mil”, reclamou.

Ainda segundo o prefeito, o carnaval de Jardim reúne cerca de 15 mil pessoas, por noite, fora a população local.

Grupo se reuniu em frente a Câmara Municipal em ato pró carnaval. (Foto: Marcos Barros)
Grupo se reuniu em frente a Câmara Municipal em ato pró carnaval. (Foto: Marcos Barros)
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