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Interior

Bebê nasce sem ânus e problema só é percebido após três dias da alta médica

Alan Diógenes | 19/05/2014 20:33
A mãe do bebê, Leonilda Rosa, acusa os médicos que fizeram o parto de negligência. (Foto: Marcos Tomé/Região News)
A mãe do bebê, Leonilda Rosa, acusa os médicos que fizeram o parto de negligência. (Foto: Marcos Tomé/Região News)

Um bebê nasceu sem o ânus e a anomalia só foi descoberta após três dias de a mãe ter deixado o hospital, e ter ido para a casa em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com informações do site Região News, Leonilda Rosa, de 21 anos, mãe do bebê, acusa os médicos que fizeram o parto de negligência. Ela contou que depois que teve o bebê, na quarta-feira (14), foi liberada pela médica pediatra Drª Dolores Luís, que fez os exames de praxe, mas não percebeu o problema e autorizou a amamentação.

A avó da criança, Elenita Marques Rosa, 48 anos, foi quem descobriu a má formação ao dar banho na criança. Ela percebeu que o bebê não conseguia evacuar e, ao tirar sua roupa, viu que ele tinha o ânus imperfurado.

Desesperada ela procurou o médico pediatra Mauricio Anache, que encaminhou a criança para atendimento emergencial no Hospital Regional da Capital, de onde foi transferido para a Santa Casa. Durante entrevista cedida ao Região News na tarde desta segunda-feira (19) a avó disse que o bebê está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva. Ela também afirmou que já pediu auxílio da Defensoria Pública para investigar o caso.

Os médicos obstetras que realizaram o parto, Jurandir Cândido e Assan Abdalla, disseram após o nascimento do bebê, a avaliação das condições de saúde da criança é de responsabilidade do profissional ligada à área de pediatria que acompanha toda a atuação durante o parto.

A médica Dolores Luís, que acompanhou o período pré e pós-parto garantiu que fez todos os procedimentos de praxe, deu alta a mãe e ao bebê após a confirmação de que a criança havia defecado. Apesar das informações, a pediatra não soube responder se fez todos os exames físicos na criança, como por exemplo, observar a anomalia relatada.

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