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Interior

Big Brother: Quarenta câmeras vão vigiar Três Lagoas a partir de 2014

Aline dos Santos, enviada especial a Três Lagoas | 15/10/2013 07:00
Comandante da PM mostra mapa do videomonitoramento. (Foto: João Garrigó)
Comandante da PM mostra mapa do videomonitoramento. (Foto: João Garrigó)

Olhos eletrônicos vão vigiar Três Lagoas, na divisa com São Paulo, a partir do primeiro trimestre de 2014. Em torno de 40 câmeras serão espalhadas pela cidade, que, na última década registrou crescimento populacional de 38%.

De acordo com o comandante do 2º Batalhão da PM (Polícia Militar), tenente-coronel Wilson Sérgio Monari, foram três os critérios de escolha para instalação de pontos de videomonitoramento. “Leva em consideração o número de atendimentos; locais com aglomeração de pessoas, como área central, entorno das lagoas e praça Ramez Tebet; e rotas de fuga”, afirma. A central de monitoramento será construída ao lado do batalhão.

Segundo o presidente do Comitê de Desenvolvimento Sustentável, Milton Gomes Silveira, as câmeras serão compradas com recurso de R$ 1,5 milhão repassado pela Petrobras. Ao todo, o pacote de custeio de medidas mitigatórias será de R$ 8 milhões. A empresa constrói na cidade uma fábrica de fertilizantes. A licitação para compra dos equipamentos será realizada pela Prefeitura de Três Lagoas.

Segundo presidente do comitê, vigilância eletrônica terá recurso de R$ 1,5 milhão. (Foto: João Garrigó)
Segundo presidente do comitê, vigilância eletrônica terá recurso de R$ 1,5 milhão. (Foto: João Garrigó)

Segundo Milton, as ações para mitigar impactos não são exigidas por lei, a exemplo das compensatórias. Ele explica que se trata de um acordo com a empresa investidora para reduzir os impactos na cidade, principalmente nos setores de saúde e segurança.

Três Lagoas tem 65 indústrias e o setor continua em expansão. Em média, por semana, três empresários procuram a Prefeitura com proposta de investimentos. O último anúncio é de uma unidade para produção de creme e enxaguante bucal. A fábrica da Caaetê/Claro, de Penápolis (SP), vai investir R$ 45 milhões e gerar 300 empregos.

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