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Interior

Borracheiro preso por engano após execução em Pedro Juan é solto

Nyelder Rodrigues | 24/10/2016 19:52
Borracheiro foi preso por engano, mas já está em liberdade (Foto: Direto das Ruas)
Borracheiro foi preso por engano, mas já está em liberdade (Foto: Direto das Ruas)

O brasileiro Arcindino Correa da Silva foi preso por engano ao ser apontado como um dos pistoleiros que matou na manhã desta segunda-feira (24) o paraguaio Ariel Luciano Duré Soto, de 32 anos, em Pedro Juan Caballero - cidade que faz fronteira com Ponta Porã, localizada a 323 km de Campo Grande.

Arcindino, que é borracheiro, já foi ouvido pela polícia paraguaia e liberado, segundo o site Porã News. Ele foi preso por engano após um dos pistoleiros entrar no bar onde ele estava, tomando tereré, e sentar à mesa com ele.

Durante as buscas aos autores, agentes da Policia Nacional, com apoio da PM (Polícia Militar), perseguiram um Honda Civic preto onde estavam os pistoleiros, havendo tiroteio. Já em território brasileiro, no posto de combustíveis Divisa, os ocupantes abandonaram o carro e fugiram. Porém, um deles entrou no bar.

Ao entrar no estabelecimento, o pistoleiro Diego Jacodsen dos Santos, também brasileiro, sentou à mesa com Arcindino, que não o conhecia, e lá ficou. Porém, na abordagem policial, a dupla foi presa e levada para o Paraguai. O erro só foi descoberto após a Polícia Civil analisar as imagens do monitoramento por câmeras do posto.

O borracheiro foi liberado, mas Diego segue preso na sede do Departamento de Investigações de Homicídios, em Pedro Juan Caballero. Com ele, foi encontrado um rádio comunicador portátil e um fuzil automático.

Seguem foragidos outros três suspeitos de participar da execução de Ariel, que era genro de Kiko Mendoza, conhecido jornalista da fronteira, e trabalhava em uma casa de câmbio no lado paraguaio da fronteira. Ele foi morto quando estava em frente de casa e foi surpreendido pelos bandidos, que o alvejaram com vários disparos.

Ariel chegou a ser levado para uma clínica particular em Ponta Porã, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no fim da manhã. O crime aconteceu às 9h30 no Centro de Pedro Juan. Policiais que faziam a rondas na região ouviram os disparos de arma de fogo e então iniciaram a perseguição ao Honda Civic.

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