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Interior

Cachorro morre em bagageiro de ônibus durante viagem de 400 km

Renata Volpe Haddad | 08/04/2016 17:08
Animal foi transportado em bagageiro de ônibus e morreu durante a viagem de Campo Grande a Corumbá. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Animal foi transportado em bagageiro de ônibus e morreu durante a viagem de Campo Grande a Corumbá. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Um cachorro morreu no bagageiro do ônibus da empresa Andorinha durante uma viagem de 419 km, entre Campo Grande e Corumbá. O caso aconteceu na manhã de ontem (7), mas o caso viralizou na internet nesta sexta-feira (8), após a divulgação por parte de um Grupo de apoio e proteção aos animais.

O ônibus saiu de Campo Grande às 6h30 e chegou em Corumbá 13h30. O dono do animal não se identificou para a empresa, que também não tem informações sobre a raça ou idade do cachorro.

Procurado pelo reportagem do Campo Grande News, o gerente regional da Andorinha, Gisiel Rodrigues Santos, relatou que o dono é um boliviano. "A lei nos permite transportar animais dentro do bagageiro e nossos funcionários seguiram todas as regras e o cachorro foi levado dentro da caixa de transporte de animais", explica.

Segundo Santos, o motorista do ônibus parou duas vezes para verificar o estado de saúde e dar água para o animal. "A primeira parada foi em Miranda, o cachorro estava vivo e aparentemente bem, tomou água e o ônibus seguiu viagem", relata.

A segunda parada, foi antes da entrada de Corumbá. "O cachorro estava vivo e tomou água. Só que ao chegar na rodoviária, ele havia morrido. Nós acreditamos que ele tenha morrido devido a uma alta dosagem de sedativo", comenta.

Conforme o gerente, o animal era de porte grande e não havia como transportá-lo entre os passageiros. Antes de embarcar, a carteira de saúde do animal, item exigido para seguir viagem, foi conferida e estava dentro da normalidade.

"O dono do cachorro ficou triste ao saber da morte, mas pegou o animal e foi embora. Ele não questionou a empresa, pois sabia das condições e a Andorinha seguiu todos os trâmites necessários para o transporte", informa.

A presidente do Gapa (Grupo de Apoio e Proteção aos Animais) de Corumbá, Elisangêla de Oliveira Campos, relatou que descobriu o caso através de compartilhamento na rede social do Facebook.

"Já registrei um boletim de ocorrência e acionei o Ministério Público de Corumbá, para poder descobrir quem é o dono do animal e tomar as providências cabíveis", relata.

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