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Interior

Câmara de Cassilândia cassa prefeito já afastado do cargo pela Justiça

Flávio Paes | 23/10/2015 21:00
Por 9 votos a 2 , prefeito Carlos Augusto foi cassado pela Câmara (Foto:Arquivo)
Por 9 votos a 2 , prefeito Carlos Augusto foi cassado pela Câmara (Foto:Arquivo)


O prefeito de Cassilândia, Carlos Augusto da Silva (Democratas),  desde novembro passado fora do cargo pela Justiça, por 10 votos a 2, foi cassado nesta sexta-feira a noite pela Câmara Municipal. O vice-prefeito Marcelino Pelarin (atual prefeito em exercício) será efetivado no cargo ainda nesta noite. Segundo o site Cassilândia Noticias tão logo terminou a votação ele chegou à sede do Legislativo.

As 2.500 páginas do relatório da Comissão Processante teve de ser lido na íntegra, por exigência da advogada de defesa do agora do ex-prefeito, Camila Barbosa Nunes. Com isto, a reunião de julgamento começou às 8h30 e se estendeu por mais de 10 horas.

Carlos Augusto foi denunciado pelo MPE ( Ministério Público Estadual) em inquérito como suspeito de envolvimento em fraudes na compra de itens da merenda escolar. Pelo que se apurou , Silva autorizou a aquição  de carne de segunda e pagou o preço referentes aos cortes de primeira. Ele foi alvo também de ação do O MPF (Ministério Público Federal).

 As denúncias que deram origem a cassação desta sexta-feira foram apresentadas pelo vereador Wadhy Moisés (PTC), que na condição de  propositor da comissão processante não pôde votar hoje. Em julho de 2013 o democrata foi alvo da primeira Comissão Processante e não foi cassado por um voto. A acusação, então, foi a devolução ao Governo Federal de verbas liberadas para conclusão do balneário do Rio Aporé.

Em 22 de junho de 2011, ainda no seu primeiro mandato, Carlos também sofre outro processo de cassação, acusado de improbidade administrativa por contratar uma advogada e serviços sem processo de licitação; além descumprir prazo para elaborar o Plano de Cargos Carreiras e Salários dos Servidores. Acabou voltando ao cargo quatro dias depois.À época o vice-prefeito Edivaldo Rezende (PSC) o substituiu.

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