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Interior

Caminhoneiros bloqueiam parcialmente MS-306 em protesto

Ricardo Campos Jr. | 21/02/2015 14:48
Bloqueio de caminhões em Chapadão do Sul (Foto: Marcos Oliveira / Diário Chapadense)
Bloqueio de caminhões em Chapadão do Sul (Foto: Marcos Oliveira / Diário Chapadense)

Caminhoneiros bloqueiam parcialmente desde o meio-dia deste sábado (21) um trecho da MS-306 localizado em Chapadão do Sul, a 321 km de Campo Grande. Segundo informações do site Diário Chapadense, os manifestantes afirmam que o movimento não tem dia, nem hora para terminar. A categoria reivindica redução no preço dos combustíveis e na alíquota do ICMS de 17% para 12%.

Está sendo permitida a passagem de carros de passeio, caminhonetes, ônibus, ambulâncias e veículos com cargas vivas e produtos perecíveis. O restante, forma fila ao longo da rodovia que de acordo com os líderes do manifesto já ultrapassa os cinco quilômetros.

Veículos solidários com a causa estão sendo parados e adesivados pelo grupo. Não há informações se eles requisitaram reunião com algum representante do governo para falar sobre o assunto.

Protesto – Ação semelhante foi realizada em Campo Grande na BR-163 no dia 3 de fevereiro, logo após a visita da presidente Dilma Rousseff à capital sul-mato-grossense. As reivindicações eram praticamente as mesmas, incluíam apenas uma tabela de padronização do valor do frete.

Os secretários estaduais de Governo, Eduardo Riedel e da Casa Civil, Sérgio de Paula, foram até o local para conversar com os caminhoneiros, agendaram uma reunião e conseguiram suspender a interdição.

No encontro, realizado dia 4 de fevereiro, a Cootrapan (Cooperativa dos Transportadores do Estado do Pantanal) apresentou novamente as reivindicações e fez um pedido de socorro devido a uma possível inviabilização do frete em razão do aumento frequente no preço do óleo diesel e na falta de reajuste dos valores cobrados, que segundo a categoria não é reajustada há 13 anos e tem reduzido o lucro das empresas.

Com relação ao preço no ICMS, os valores acabam fazendo com que muitas companhias optem em abastecer e comprar pneus em outros estados. Além disso, serviços de manutenção, mecânica e mercado de peças para esses veículos também aumentam e os índices não são repassados ao empresário de transportes. Com o encarecimento do que é oferecido por esses setores, naturalmente os preços do serviço de transporte sobem, desaquecendo o mercado e resfriando a economia.

Sérgio de Paula afirmou, ao final do encontro, que as questões levantadas já estavam sendo estudadas, sendo inclusive uma das prioridades a redução no ICMS, pauta que já estava em voga desde o plano de governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). Entretanto, conforme salientou Riedel, as mudanças levarão tempo, pois o Executivo estava com as contas no vermelho. Diante disso, ele pediu paciência para a classe.

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