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Interior

Casas continuam alagadas e índios prometem novo bloqueio da MS-156

Líder da aldeia Jaguapiru disse que serviço paliativo feito na semana passada não resolveu problema; prazo para início das obras termina nesta terça, mas nenhum representante da Agesul foi ao local

Helio de Freitas, de Dourados | 08/03/2016 11:14
Serviço emergencial acabou com alagamento de rodovia, mas casas continuam inundadas (Foto: Eliel Oliveira)
Serviço emergencial acabou com alagamento de rodovia, mas casas continuam inundadas (Foto: Eliel Oliveira)
MS-156 ainda tem lama em trecho que estava alagado (Foto: Eliel Oliveira)
MS-156 ainda tem lama em trecho que estava alagado (Foto: Eliel Oliveira)

A MS-156, que liga Dourados a Itaporã, pode ser novamente bloqueada na tarde de hoje (8). Índios da reserva local afirmam que o prazo para a Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos) iniciar as obras termina nesta terça-feira, mas até agora nenhum representante do órgão estadual foi ao local.

“O serviço feito na semana passada foi apenas paliativo, fez escoar a água que invadia a rodovia, mas ainda tem casa inundada e o morador já teve perda total”, afirmou ao Campo Grande News um dos líderes da aldeia Jaguapiru, Leomar Mariano.

Segundo ele, durante o bloqueio feito na quarta-feira (2), um secretário da prefeitura de Itaporã se comprometeu a enviar uma máquina ao local e abrir uma valeta para escoamento da água. O serviço foi feito.

“A máquina da Sanesul veio na semana passada, abriu a valeta, mas isso não resolve o problema. Tem morador que já perdeu tudo com a casa alagada. A Agesul se comprometeu a iniciar as obras hoje, para colocar tubos e desviar a água da chuva para o córrego Jaguapiru. Só que até agora não apareceu ninguém”, afirmou Mariano.

Lideranças da Jaguapiru e da Bororó, que juntas formam a reserva de Dourados, onde moram pelo menos 15 mil índios, estão reunidas para avaliar a proposta de novo protesto, que deve ocorrer ainda hoje.

A assessoria da Agesul foi procurada para falar sobre a reivindicação dos índios de Dourados, mas até a publicação dessa reportagem não tinha dado retorno.

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