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Interior

Cerco a assaltantes em Sonora reúne polícias do MS, MT e GO

Nyelder Rodrigues | 18/05/2012 22:38

Três homens que participaram de um roubo a banco na cidade de Ouro Branco do Sul (MT) e fugiram para Sonora, cidade sul-mato-grossense localizada a 364 km de Campo Grande, foram cercados em um milharal essa noite por policiais do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Por volta das 14h, entre oito e 10 homens invadiram uma agência do Banco do Brasil da cidade mato-grossense, fortemente armados e encapuzados, usando vários reféns como escudo humano para fugir da cidade.

Durante a fuga, o grupo se espalhou, sendo que alguns continuaram no Mato Grosso, e outros foram para Goiás e três estão em Sonora, cidade do norte do MS, localizada a 364 km de Campo Grande.

Viaturas da Polícia Militar (PM) de Sonora fizeram rondas em estradas vicinais da região e uma barreira policial na BR-163, na divisa com o Mato Grosso, a fim de cercar os bandidos.

Já no início da noite, em uma estrada vicinal, uma viatura da PM se deparou com um veículo Corsa Sedan, cor prata, placas de Cuiabá (MT), e com três pessoas no interior. Elas desceram já disparando contra a viatura da PM, e fugiram por um milharal próximo aos barracões da Cargill, a 15 km de Sonora e 25 km da BR-163.

Imediatamente reforço policial foi chamado, sendo enviadas equipes da PM e Polícia Civil de várias cidades da região norte, como Pedro Gomes e Coxim, além de uma equipe da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), de Campo Grande, e policiais dos estados do Mato Grosso e Goiás.

A polícia cercou o milharal e vão aguardar amanhecer o dia para que entrarem no local em busca dos três bandidos, que estão armados.

No carro abandonado na estrada vicinal, foram encontradas uma espingarda calibre 12, além de várias munições, entre elas pentes e projéteis de pistola 40. Uma quantia ainda não divulgada também foi encontrada no carro, junto com materiais para acampamento, deixando a entender que os bandidos esperariam dentro da mata o cerca se dissipar para depois fugirem.

(Com informações de Sidney Assis)

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