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Interior

Chuva alaga ruas, invade casas e causa prejuízos a moradores e lojistas

Priscilla Peres | 20/11/2014 19:10
Em dois dias, choveu 115,8 milímetros no município. (Foto: Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)
Em dois dias, choveu 115,8 milímetros no município. (Foto: Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)

Em dois dias de chuvas frequentes foram registrados 115,8 milímetros em Corumbá - distante 419 km de Campo Grande. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) foram 71,2 mm de precipitação hoje e outros 44,6 mm ontem.

Segundo informações do site Diário Corumbaense, os comerciantes do Centro são os mais prejudicados com a chuva. Na rua Dom Aquino sempre que chove forte, o problema tem sido o mesmo, agravado pelo acúmulo de lixo jogado nas ruas e que entopem galerias. Situação recorrente em muitos pontos da cidade.

Até a tarde de hoje, o Corpo de Bombeiros registrou sete ocorrências de alagamentos nos bairros Popular Velha, Aeroporto, Nossa Senhora de Fátima e Universitário. A água das chuvas invadiu casas, inundou ruas e deixou danos materiais aos moradores.

Na rua Albuquerque esquina com a General Dutra, por exemplo, um morador tentava com uma enxada desobstruir a passagem da água, que tomou conta de todo o trecho. A dona de casa Luzinete Alves, 51, perdeu muitos móveis em dias de chuva forte e de tão acostumada com a situação, acabou “adaptando” a casa para enfrentar os alagamentos. “Minhas coisas já ficam todas no alto. Quando enche, só nos preocupamos em retirar a água”, disse ao Diário Corumbaense.

A Defesa Civil foi acionada e acompanha a situação nos pontos considerados críticos, onde as moradias estão abaixo da via pública e acabam sendo invadidas pela água, como na rua Luiz Feitosa Rodrigues, acima do trilho; rua Marechal Deodoro esquina com a Cuiabá e Cuiabá entre José Fragelli e Cyríaco de Toledo. “Nós acionamos a Secretaria de Infraestrutura que está entrando com maquinário e moto bomba para fazer o escoamento da água em locais onde é possível fazer esse trabalho”, afirmou o tenente-bombeiro Isaque Nascimento, chefe da Defesa Civil.

A Secretaria de Assistência Social também está em alerta caso alguma família que teve a moradia inundada, queira sair e ir para o abrigo. O órgão também monitora as áreas de encostas, onde vivem centenas de famílias, com alta possibilidade de ocorrência de deslizamento de terra. “Em razão do volume de chuva nos últimos dois dias e a previsão de mais precipitação, o risco de incidência para essas áreas é considerado moderado”, completou.
A meteorologia prevê mais chuva para esta sexta-feira (21) e ainda no sábado e domingo.

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