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Interior

Com ponte prestes a desabar, produção de leite não pode ser escoada em Rochedo

Zana Zaidan | 17/12/2013 15:07
Grave acidente aconteceu depois que ponte sobre o Rio Taboco cedeu
Grave acidente aconteceu depois que ponte sobre o Rio Taboco cedeu

Produtores rurais da região de Rochedo, a 74 quilômetros de Campo Grande, não conseguem escoar a produção agrícola devido à deterioração da ponte sobre o Rio Taboco, na rodovia MS-352.

A ponte é o principal eixo de escoamento da produção de leite por pequenos agricultores, mas a estrutura de madeira que sustenta a ponte apodreceu, o que impede a travessia de veículos pesados como caminhões usados no transporte do leite, que podem chegar a pesar 30 toneladas quando somado à carga.

Segundo relatos de moradores e pequenos proprietários, parafusos e vigas estão soltos, e um trecho da ponte pendeu. Hoje, até motoristas de carros de passeio têm receio de atravessar a ponte. “Por lá, sabemos que atravessar é perigoso e a qualquer momento a ponte pode desabar e causa um acidente grave”, afirma o proprietário de uma fazenda em Rio Negro, Oliveira Nantes Coelho.

A situação se agrava porque uma segunda ponte sobre o rio Taboco, que seria outra opção de travessia, também está em estado crítico. O pedido é para que sejam feitas obras para recuperar a estrutura de forma definitiva, além de vistorias e manutenção periódica no local.

A ponte já passou por duas reformas recentes; moradores pedem obra definitiva para pôr fim ao faz e refaz
A ponte já passou por duas reformas recentes; moradores pedem obra definitiva para pôr fim ao faz e refaz

Risco de acidentes – Em julho do ano passado, a ponte cedeu enquanto um caminhão carregado com 15 toneladas de calcário atravessava o rio Taboco.

O motorista Walfredo Pereira da Silva, 62 anos, e o filho Antônio Marcos de Souza da Silva, 32, ficaram feridos, além dos prejuízos financeiros, já que o caminhão era a única fonte de renda da família.

Na época, a ponte foi restaurada, e reaberta para o tráfego de veículos três meses depois. Um ano antes do acidente, havia sido concluída reforma que custou R$ 49,8 mil para os cofres públicos, conforme a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

O Campo Grande News tentou entrar em contato por telefone com a regional da Agesul em Rio Negro para buscar informações sobre previsão de obras no local, mas nenhum dos telefonemas foi atendido.

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