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Interior

Com UPA funcionando, PAM deixa de fazer atendimento de urgência clínica

Helio de Freitas, de Dourados | 19/12/2014 15:51
Paciente é atendido na UPA de Dourados, que agora concentra os serviços de urgência clínica (Foto: Divulgação/A. Frota)
Paciente é atendido na UPA de Dourados, que agora concentra os serviços de urgência clínica (Foto: Divulgação/A. Frota)

Os moradores precisam ficar atentos às mudanças feitas com a ativação da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que começou a funcionar ontem em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Os serviços de urgência clínica, nas áreas de clínico geral, psiquiatria e pediatria, antes oferecidos no PAM (Pronto Atendimento Médico), agora ficam concentrados na nova unidade, que funciona durante 24 horas, na Avenida Coronel Ponciano.

“O paciente que antes se dirigia ao PAM quando precisava de atendimento, agora deve procurar a UPA, com o diferencial de que esta funciona 24 horas”, explica o secretário de Saúde, Sebastião Nogueira. Já os pacientes de casos mais graves permanecem sendo encaminhados ao Hospital da Vida pelo Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço Móvel de Urgência).

Conforme a secretaria de Saúde, inicialmente a UPA não vai funcionar com sua carga total e atenderá apenas os casos de menor complexidade. Futuramente, quando estiver mais estruturada, a unidade deve ampliar o atendimento.

Até domingo, dia 21, o PAM continua recebendo os pacientes da chamada “demanda espontânea”, mas os moradores já serão orientandos sobre a mudança para a UPA. No entanto, a partir de segunda-feira, dia 22, o PAM deixa de realizar o serviço chamado “ de porta aberta” e passa a fazer apenas consultas com médicos especialistas, fisioterapia e exames de Raio-x e ultrassonografia.

Todos os atendimentos no PAM serão feitos através de encaminhamento do serviço de regulação. Por não ter mais o atendimento de urgência, a partir de segunda o PAM deixa de funcionar à noite e terá expediente das 7h às 17h.

Na UPA, o critério para atendimento da população não é por ordem de chegada, mas pela chamada classificação de risco, ou seja, quanto mais grave for o caso, mais rápido o paciente é atendido. A escolha de quem é atendido prioritariamente é feita por equipe de enfermagem qualificada para o trabalho de classificação de risco.

Ao fazer cadastro na recepção, o paciente é encaminhado para a consulta com a enfermagem. Na UPA existem duas salas para classificação de risco, uma para crianças de até 11 anos e uma para as demais pessoas. “A classificação de risco sempre foi feita, mas agora o trabalho foi aprimorado, será mais eficiente para que todos sejam atendidos”, garante o secretário de Saúde.

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