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Interior

Condenado por matar agente da PF há 27 anos é preso em assentamento

Luana Rodrigues | 25/10/2016 11:32

Foi preso na tarde desta segunda-feira (24), um homem de 46 anos, condenado por matar o agente da Polícia Federal Fernando Luiz Fernandes, em 1989. O homem, que não teve a identidade divulgada pela polícia, estava em um assentamento próximo ao município de Jaraguari – município distante 44 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a PF, o homem foi preso após investigações do Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência Regional da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul.

O homem era considerado foragido da Justiça Federal, já que foi condenado pela morte do agente Fernando Luiz, ocorrida no dia 13 de dezembro de 1989.

Fernando foi vítima de disparo de arma de fogo, quando cumpria uma Ordem de Missão que investigava ilícitos de contrabando de aparelhos eletrônicos. No dia do crime, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

Segundo a PF, o policial tem seu nome na galeria de heróis da Superintendência Regional da Polícia Federal/MS, além disso, o nome da rua em frente a sede da Polícia Federal é em sua homenagem.

Prisões - Em 2008, a Justiça condenou a nove anos e dois meses de prisão em regime fechado, os irmãos Roher Pacheco e Wild Pacheco, pelo morte do policial. Wild Pacheco, 46 anos, foi preso por policiais da DENAR (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), em maio do ano passado. Portanto, presume-se que o preso ontem(24) tenha sido Roher.

O pai dos dois, Pedro Alves Pacheco, que tem mais de 80 anos, também é acusado de ter participado do crime, mas conseguiu adiar o julgamento, mediante apresentação de licença médica que comprovaria problemas de saúde. Outro acusado de participar do crime era Fúlvio Benites, mas ele morreu antes do julgamento.

Fernando estava com um colega de campana em um veículo, fazendo investigações sobre contrabando, quando os três atiraram no veículo. Fernando foi atingido no peito e o outro policial ficou ferido e sobreviveu.

A condenação dos irmãos teve um atenuante, ambos tinham menos de 21 anos de idade à época do crime. Além disso, não houve qualificação no entendimento do juiz. 

- Matéria editada para acréscimo de informações às 11h57

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