Coronel Sapucaia comemora 26 anos neste sábado
O Município de Coronel Sapucaia, localizado a 420 km de Campo Grande, comemora neste sábado (15) 26 anos de emancipação. Atualmente, a cidade conta com 14.308 habitantes, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Coronel Sapucaia foi um dos distritos “Patrimônio da União” de Ponta Porã. Seu nome primitivo era Nhu-Verá. No local, a Companhia Mate Laranjeira Mendes, de Tomás Laranjeira, criou um de seus postos de abastecimento para exploração de erva-mate.
Quando a Comarca de Nioaque distinguiu seus pontos políticos, o lugar foi reconhecido com o nome de Distrito de Paz Nhu-Verá, ganhando seus primeiros moradores, na maioria imigrantes. Nhu-Verá foi o berço de fusão de espíritos simples de trabalhadores. Já em 2 de dezembro de 1938 havia sido expedida certidão para a criação do Patrimônio da Povoação de Nhu-Verá, denominado Distrito de Paz de Antônio João, em Ponta Porã.
Em 6 de dezembro de 1948, o Distrito de Paz de Antônio João passou a pertencer à Comarca de Ponta Porã, e somente em 12 de novembro de 1968, o Distrito, já então Coronel Sapucaia, passou a fazer parte da Comarca de Amambai.
Em 24 de maio de 1985,data em que hoje é comemorado o aniversário da cidade, foi implantada no distrito a subprefeitura. O movimento pela emancipação do Distrito e comunitárias, apoiados por grande parcela da população, resultou na elaboração do Projeto de Lei que instituía o Município de Coronel Sapucaia, originando-se a partir daí, a Lei 632/85, de 31 de dezembro de 1985, que finalmente tornava Coronel Sapucaia um Município.
A instalação político-administrativa do município ocorreu em 1º de janeiro de 1987.
Coronel Sapucaia é o terceiro nome do município e veio-lhe em reconhecimento ao herói militar do mesmo nome. Nascido em 30 de outubro de 1918 na cidade de Canoinhas (SC), cursou o primário em Belo Horizonte (MG) e o curso secundário no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em 1937 entrou para a Escola Militar de Realengo, formando-se em 1940 na Arma de Cavalaria. Como Aspirante, em seu 1º Posto, vai servir no 11º RCI (11º Regimento de Cavalaria Independente) na cidade de Ponta Porã.
Desde então cada vez que era transferido, pedia para voltar a servir em Ponta Porã. Durante todos os anos que serviu em Mato Grosso, tornou-se um verdadeiro mato-grossense, chegando a dizer que os melhores anos de sua vida foram passados neste Estado. Fazendo de sua vida Militar um serviço social, de real ajuda a população, foi em terras mato-grossenses onde viveu como queria. Em 1961 foi transferido para o DAE, no Realengo (Rio de Janeiro), onde faleceu em 15 de janeiro de 1963.
