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Interior

Corpo de agente de saúde morto em conflito ainda aguarda autópsia

Renata Volpe Haddad | 15/06/2016 11:18
Momento da chegada de uma das vítimas no Hospital São Mateus, em Caarapó. (Foto: Miguel Vasconcellos Filho)
Momento da chegada de uma das vítimas no Hospital São Mateus, em Caarapó. (Foto: Miguel Vasconcellos Filho)

O corpo do indígena e agente de saúde Clodioudo Aguile Rodrigues dos Santos, 26, morto no confronto entre fazendeiros e indígenas na terça-feira (14), está no IML (Instituto Médico Legal) do Hospital Evangélico de Dourados, distante 233 km de Campo Grande, aguardando uma equipe de Brasília para fazer autópsia.

Segundo consta, indígenas querem tirar o corpo do local para realizar o velório, mas como há informações desencontradas, uma autópsia deve ser realizada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) ou pelo Ministério da Justiça. Ainda não se sabe qual órgão fará o procedimento.

Os indígenas informam que Clodioudo foi morto a tiros pelos fazendeiros, mas os produtores dizem que, durante uma confusão, o agente de saúde foi atropelado por um caminhão.

O agente de saúde era filho do vice-capitão da reserva, Leonardo Isnardi, e morreu em meio ao confronto entre os indígenas e fazendeiros ontem na fazenda Yvu, próximo a aldeia Te’yikuê, em Caarapó, município a 283 quilômetros de Campo Grande.

Cinco indígenas que foram feridos a tiros durante o confronto foram encaminhados ao Hospital de Vida em Dourados, mas todos estão conscientes e orientados. De acordo com o enfermeiro e superintendente do hospital, Genivaldo Dias da Silva, uma criança de 12 anos atingida por um tiro no abdomên, passou por cirurgia, mas está bem.

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