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Interior

Coxim registra 200 casos de Hanseníase, mas Estado descarta epidemia

Vania Galceran | 14/01/2015 17:43

Em Coxim, a 242Km de Campo Grande cerca de 200 pessoas entre adultos, jovens e crianças na cidade que estão com hanseníase. Apesar do número ser considerado alto, técnicos da Secretaria de Saúde do Município descartaram uma epidemia.

De acordo com técnicos da Secretaria de Saúde do Estado, o município passou por uma capacitação em 2014 com um profissional do Instituto Lauro Souza Lima, de São Paulo que é referência em análise de hanseníase. Essa capacitação envolveu todos os profissionais de saúde do município, e revelou os casos que já existiam em Coxim registra O impacto do treinamento específico para hanseníase auxiliou os agentes de saúde na detecção da doença.

Pelo fato do grau de contágio (patogenicidade) ser considerado baixo, os casos não podem ser considerados epidêmicos. Para ra uma pessoa se contaminar é preciso estar em contato com o doente no período de 5 a 20 anos.

O Secretário de Saúde do Município, Rogério Souto , informou que este caso estava adormecido e só no ano passado começaram a diagnosticar os casos mais graves. " Primeiro, precisamos especializar médicos e técnicos nesta área para começarem a fazer o atendimento. Através da melhora do diagnóstico melhoramos também oa tendimento e demos o tratamento adequado aos doentes", afirmou o secretário.

A doença é infecciosa e considerada pela Secretaria da Saúde de evolução lenta. É causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, e se manifesta principalmente na pele, com sinais e manchas na região dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. A bactéria causa lesões na região infectada e, em casos mais graves, atinge os nervos e a movimentação do corpo. Esses sintomas podem se manifestar por até sete anos.

O diagnóstico é realizado através de exame e análise da história e condições de vida do paciente. A doença ainda tem duas classificações de seriedade, com base da quantidade de bactérias: paucibaciliar (PB) para quantidade baixa de bactérias e multibacilar (MB) para os casos mais graves. Esses últimos são considerados casos com potencial de contágio.

A transmissão da doença acontece quando um paciente em estágio avançado e que não está em tratamento, elimina a bactéria através de vias respiratórias, como secreções nasais, tosse ou espirro por exemplo. No entanto, é preciso que o contato com o doente seja prolongado para que o contágio aconteça.

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