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Interior

Crimes na fronteira exigem troca de dados entre países, diz secretário-adjunto

Outra execução, desta vez, de três pessoas, aconteceu em Pedro Juan Caballero

Mayara Bueno e Guilherme Henri | 20/06/2016 11:56
Secretário-adjunto de Segurança Pública de MS, Antônio Carlos Videira. (Foto: Alcides Neto)
Secretário-adjunto de Segurança Pública de MS, Antônio Carlos Videira. (Foto: Alcides Neto)

Crimes na fronteira exigem troca de informação entre os dois países, afirmou o secretário-adjunto da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, ao comentar mais um caso de execução em Pedro Juan Caballero, cidade no Paraguai vizinha da sul-mato-grossense Ponta Porã, que aconteceu na noite de domingo (19).

O adjunto explica que, como os crimes, a exemplo da eliminação do traficante Jorge Rafaat Toumani, acontecem do outro lado da fronteira, o governo estadual pode apenas manter a segurança na região próxima a ela, do lado brasileiro.

Destacou que as forças policiais do Executivo Estadual têm mantido “a todo o momento” contato com a inteligência do Paraguai, ressaltando que já houve reforço policial após a morte do narcotraficante.

A morte de Rafaat aconteceu na noite de quarta-feira (15) em uma operação que envolveu pelo menos 100 pistoleiros e o uso de uma metralhadora antiaérea calibre 50. Na noite de domingo, nova execução, desta vez, matando o brasileiro Fabio Villalba da Silva, 23, e os irmãos paraguaios Esteban Benítez Espinoza, 35, e Nelson Benitez Espinoza, 37.

Eles jogavam vôlei quando foram executados por quatro homens que estavam em um utilitário Toyota branco, com placa de Ponta Porã. O chefe de polícia do Departamento de Amambay, Leoncio Ozuna, ao Jornal ABC Color, as mortes de ontem não tem relação com a execução de Jorge Rafaat.

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