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Interior

Dezenas de pessoas acompanham júri de ex-vereador que já dura 9 horas

Mariana Rodrigues | 19/08/2015 17:54
O júri já dura 9 horas e conta com dezenas de pessoas acompanhando. (Foto: Mauro Marques/FM Vitória)
O júri já dura 9 horas e conta com dezenas de pessoas acompanhando. (Foto: Mauro Marques/FM Vitória)

Dezenas de pessoas acompanham o júri do ex-vereador Hélio Locks e de Milton de Souza Brito, que já dura 9 horas, nesta quarta-feira (19), em Terenos - distante 25 quilômetros de Campo Grande. As testemunhas já foram ouvidas e agora segue para a fase onde os réus serão ouvidos, a previsão é que a audiência termine ainda hoje.

Até o momento já foram ouvidas as doze testemunhas, sendo que nenhuma foi dispensada. O júri é composto por quatro homens e duas mulheres, e presidido pelo juiz Marco Antônio Montagnana Morais.

Conforme informações de Mauro Marques, da Rádio FM Vitória, o encerramento vai depender se o juiz vai pedir tempo ou não durante os debates. Mesmo lotado, o plenário da Câmara Municipal do município segue tranquilo, a única intercorrência registrada foi quando o juiz pediu para que três ex-policiais civis, que estavam presente, se retirassem do local para não constranger as testemunhas.

Esses ex-policiais foram citados no inquérito e são suspeitos de ter ligação direta e indiretamente com os réus. Eles estavam na plateia e assim que foi pedido para eles se retirassem, eles apenas pediram que o ato fosse registrado em ata.

Hélio é acusado de ter matado há 8 anos o irmão Sérgio Locks, o crime aconteceu em julho de 2007, na Fazenda Santa Rosa, na zona rural do município de Terenos. Sérgio foi atingido por quatro tiros de rifle, calibre 22, sendo que um tiro atingiu a perna e os outros três a clavícula esquerda.

Crime - Conforme a denúncia do Ministério Público, Hélio levou a vítima até uma mata de difícil acesso com o pretexto de caçar animais silvestres. No local, ele esperou o irmão subir em uma árvores para efetuar os disparos.
O primeiro tiro atingiu a coxa direita de Sérgio, fazendo com que despencasse da árvore. Em seguida, foi alvejado com mais quatro disparos, sem que houvesse qualquer possibilidade de defesa.

Conforme a sentença, depois de matar o irmão, Hélio foi até a cidade e de lá telefonou para Milton pedindo, que acompanhado de José Itamar da Cruz, fosse ao local do crime e de lá retirasse a arma usada na execução.

Durante a investigação do caso, o paradeiro da arma foi descoberto e a perícia concluiu que os projéteis encontrados no corpo da vítima saíram do rifle, que pertencia a Hélio.

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