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Interior

Dois sul-mato-grossenses são presos pela PF por envolvimento com o tráfico

Adriano Fernandes | 31/08/2016 15:10
Gerson é natural de Dourados, mas residia em Coronel Sapucaia. (Foto: Divulgação/PF)
Gerson é natural de Dourados, mas residia em Coronel Sapucaia. (Foto: Divulgação/PF)

Gerson Cosmo Nunes Coutinho, o “Gersinho”, foi preso esta manhã, em Coronel Sapucaia, cidade distante 400 quilômetros de Campo Grande. Ele era responsável pelo envio de maconha para Pernambuco e um dos integrantes da organização criminosa responsável pelo tráfico transnacional de drogas e contrabando de armas de fogo de uso restrito entre Mato Grosso do Sul, Paraná e Pernambuco.

Gerson é natural de Dourados, mas residia em Coronel Sapucaia. Além dele, Edson Geraldi, também de Dourados, foi preso no Paraná. De acordo com a Policia Federal de Pernambuco a droga era enviada para o estado através de caminhões de empresas de alimentos e transportadoras de móveis.

O rapaz foi um dos dez suspeitos presos pela Polícia Federal hoje, dentro da Operação Minotauro, desencadeada hoje.Dois ainda estão foragidos.

Além de Pernambuco, Paraná e Mato Grosso do Sul, a policia federal ainda faz buscas e apreensões em São Paulo e Santa Catarina, totalizando 21 mandados. Todos eles foram expedidos pela 13ª Vara Federal – Seção Judiciária de Pernambuco. Também já foram apreendidos durante a Operação Minotauro duas caminhonetes S-10, um Jetta, uma Land Rover, um Gol, uma Hilux, um Ônix e uma motocicleta Honda Hornet CB600, avaliados em R$ 500 mil.

Investigações - De acordo com a PF, 130 homens, sendo 43 em Pernambuco, estão atuando na Operação Minotauro. De um total de 12 mandados de prisão, 04 são de Pernambuco, mais 4 do Paraná, 01 em São Paulo e 1 de Mato Grosso do Sul.

As investigações começaram em 2015, com a identificação de remessa de 1.257 quilos de maconha de origem paraguaia para Pernambuco. A droga era enviada pela organização do Paraná. O pagamento era feito em espécie, depósitos bancários e repasse de automóveis.

Durante as investigações foram apreendidas aproximadamente 4 toneladas em Minas Gerais em setembro de 2015, Alagoas em novembro de 2015, Pernambuco em março de 2016 e no Paraná em maio de 2016. Somadas as apreensões o total é de R$ 5 milhões).

As organizações agiam de forma violenta envolvendo ameaças de morte, lesões corporais gravíssimas e até mesmo homicídios também foram identificadas no curso das investigações.

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