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Interior

Dono de abatedouro é preso por vender carne em más condições

Liana Feitosa | 09/12/2014 15:36

Um abatedouro clandestino foi fechado e, um homem, preso por policiais da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) em ação conjunta com fiscais agropecuários do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

A ação foi deflagrada nos municípios de Paranaíba, a 422 quilômetros de Campo Grande, e Selvíria, distante 404 quilômetros, além de outras cidades da região. O objetivo é combater crimes contra as relações de consumo, além de transporte e comércio irregular de animais, produtos e subprodutos clandestinos de origem animal.

O abatedouro fechado fica em Selvíria que, de acordo com o delegado responsável pela operação, Gomides Neto, estava em situação muito precária. "O local funcionava em péssimas condições de higiene, bem como não contava com inspeção de serviço veterinário oficial", explicou.

Condições - "Por ocasião da fiscalização, foram encontrados despojos dos animais que haviam acabado de ser abatidos, como vísceras, cabeças e couro. A carne oriunda do abate estava pronta para ser comercializada em açougues da região, mas foi apreendia e devidamente destruída. O proprietário do estabelecimento foi preso e autuado em flagrante e confessou a prática do crime”, completou.

Com as ações, a polícia e os fiscais agropecuários esperam alertar e orientar comerciantes sobre a prática de abate clandestino de animais, combatendo-a. Segundo a Polícia Civil, o descumprimento de normas sanitárias é comum em cidades pequenas. A prática não só configura crime, como desrespeito às normas de saúde pública, assim como concorrência desleal, causando prejuízos aos fornecedores sérios que atendem às normas sanitárias corretamente.

“É importante que a população saiba que o consumo de produtos de origem animal sem inspeção sanitária do órgão competente pode acarretar diversas doenças para o ser humano como brucelose, tuberculose, cisticercose entre outras, e ocasionando transtornos gástricos tais como diarreia, vômitos, podendo levar a óbito”, finaliza o delegado.

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