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Douradense está desaparecido há uma semana em mar da Malásia

Lucas Soares Bondezan, 24, estava em lancha que explodiu no dia 16 em viagem para Singapura; pais do rapaz, que moram em Dourados, estão na Ásia acompanhando as buscas

Helio de Freitas, de Dourados | 22/09/2016 14:09
Lucas mora há pelo menos seis anos na Malásia (Foto: Reprodução/Facebook)
Lucas mora há pelo menos seis anos na Malásia (Foto: Reprodução/Facebook)
Cartaz distribuído pela família de Lucas (Foto: Reprodução/Facebook)
Cartaz distribuído pela família de Lucas (Foto: Reprodução/Facebook)

O douradense Lucas Soares Bondezan, 24, está desaparecido há uma semana na Malásia, país no sudeste asiático. Ele estava em uma lancha que explodiu na sexta-feira passada, dia 16, após sair de Langkawi para Singapura.

Outras três pessoas que também estavam no barco foram resgatadas por pescadores, mas Lucas não foi encontrado. Nascido no distrito de Indápolis, a 20 km de Dourados, Lucas mora há pelo menos seis anos na Ásia, para onde foi para trabalhar com o cunhado, um cidadão francês.

Nesta quinta-feira (22), o Campo Grande News apurou que o pai de Lucas, José Lúcio Bondezan, que é produtor rural no distrito de Indápolis, viajou para a Malásia junto com a mãe do rapaz para acompanhar as buscas.

“Ele disse que só volta de lá depois de encontrar o filho”, disse ao Campo Grande News um comerciante de Indápolis, amigo de infância de Lucas e da irmã dele, que mora na Malásia.

Foi para trabalhar com o marido da irmã na Ásia que Lucas deixou Dourados. O cunhado é dono de uma empresa de barcos que transporta turistas naquela região. Os pais do rapaz são separados e a mãe dele morava em Angra dos Reis (RJ), mas atualmente reside em Dourados.

Lucas era um dos tripulantes do barco. Além dele, estavam na lancha o sérvio Novak Novakovic, 28, o croata Rudolf Kolic, 61, e o checo Jaroslav Horejsek, 37.

Recompensa – Informações divulgadas por jornais malaios revelam que a família ofereceu uma recompensa por informações sobre Lucas “vivo ou morto”. A irmã dele, que já morava na Malásia, está distribuindo panfletos com fotos de Lucas e telefones para contato.

Fotos dos cartazes divulgados na rede social Facebook mostram que o valor da recompensa é de 10 mil ringgits (moeda malaia), o equivalente a 7.800 reais.

Segundo os jornais locais, o iate de luxo saiu de Langkawi, cidade de 95 mil habitantes localizada a uma hora de avião da capital Kuala Lumpur, mas apresentou problemas técnicos e naufragou na sexta- feira (16) de madrugada. O fuso horário da Malásia é de 12 horas a mais que o de Mato Grosso do Sul.

Policiais malaios informaram a jornais locais que as buscas ainda não foram oficialmente suspensas, mas o clima instável tem dificultado o trabalho. O cunhado de Lucas chegou a contratar um helicóptero para ajudar, mas os sobrevoos foram cancelados por causa do tempo.

"Os destroços não foram encontrados ainda devido ao mau tempo e as correntes marítimas fortes. Há uma possibilidade de que os destroços tenham se deslocado para outro lugar", afirmou Rozali Mohd, diretor marítimo local.

Foi feito um pedido para a marinha malaia ajudar nas buscas com uso de um sonar. Segundo Rozali, se o sonar localizar sinais da lancha, é possível usar o veículo de operação remota, que faz buscas a até 300 metros de profundidade.

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