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Interior

Em abordagens semelhantes, dois homens são executados a tiros

Flávia Lima | 24/05/2015 08:21
Rapaz de 23 anos foi executado por dupla em uma moto. (Foto:Tião Prado, site Ponta Porã Informa)
Rapaz de 23 anos foi executado por dupla em uma moto. (Foto:Tião Prado, site Ponta Porã Informa)
Marcos González também foi alvejado por dupla de moto e morreu após ser levado ao hospital. (Foto:Divulgação)
Marcos González também foi alvejado por dupla de moto e morreu após ser levado ao hospital. (Foto:Divulgação)

Mais duas pessoas foram mortas na noite deste sábado (23) em Ponta Porã. O primeiro caso aconteceu por volta das 19h30, no bairro Guarani. A vítima, Marcos González Ferreira, 32, estava sentada em frente de sua casa, na Rua Maria Cueto de Estigarribia, quando dois homens se aproximaram em uma moto e o carona efetuou vários disparos de pistola 9 mm. Marcos chegou a ser levado para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos.

Mais tarde, por volta das 23h30, outro crime foi registrado, dessa vez na Rua Rafael Bandeira Teixeira, no bairro Santa Izabel. Segundo informações do site Ponta Porã Informa, dois homens, também em uma moto, abordaram Iber Jones Soares Flores, 23, que estava próximo ao bar Bola 8, na Rua Rafael Bandeira. A dupla efetuou vários disparos de pistola 9 mm. Três atingiram Iber Jones, que morreu no local.

De acordo com o relatado ao site pela mãe do rapaz, ele era usuário de drogas, por isso ela acredita que sua execução esteja relacionada ao vício do filho.

Mortes - Em menos de 15 dias, sete pessoas morreram na fronteira entre Brasil e Paraguai, nas cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, quatro brasileiros e três Paraguaios. A polícia não sabe se há ligação entre qualquer um dos homicídios, mas há suspeitas de que pelo menos cinco deles tenham sido por envolvimento com o crime organizado na fronteira.

Conforme a polícia brasileira, restrições por causa da linha de fronteira e o possível envolvimento de algumas das vítimas com o tráfico de drogas, dificultam as investigações e elucidação dos crimes.

De acordo com o delegado do 1º DP de Ponta Porã Jarley Inácio, os casos estão sendo investigados, mas a falta de gerência no Paraguai, dificulta os trâmites. "Alguns provavelmente foram acertos de contas, mas não temos como comprovar porque muitas dos indícios, testemunhas estão no Paraguai e não temos um instrumento jurídico que possa nos ajudar nisso de maneira rápida", explicou.

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