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Interior

Em Dourados, médicos e enfermeiros são capacitados sobre saúde mental

Vinícius Squinelo | 13/12/2013 23:32

Médicos e Enfermeiros da Atenção Básica e equipes dos Nasf (Núcleos de Apoio à Saúde da Família) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Dourados receberam uma atualização sobre saúde mental. A capacitação foi ministrada pelos psiquiatras que atuam nos Caps (Centros de Atendimento Psicossocial) mantidos pelo município.

O encontro foi realizado entre os dias 11 e 12. Participaram das atividades equipes de todas as unidades básicas de saúde. Entre os temas abordados, estão o quadro clínico e o manejo de pacientes com transtornos psiquiátricos e usuários de álcool e outras drogas. “A intenção é aprimorar o trabalho preventivo e de diagnostico precoce dessas doenças, e quando necessário, o encaminhamento correto”, lembrou a gerente da Atenção Especializada, Márcia Fokura.

Na ocasião, o psiquiatra do Caps AD (Álcool e Drogas), Thiago Pauluzzi Justino alertou às equipes sobre a preocupação com o número crescente de usuários de crack. Ele ainda recomendou as formas de identificar estes dependentes e a estratégia correta de abordá-los no momento certo, já que muitos são resistentes a buscar tratamento.

Ele ainda lembrou que é preciso alertar às famílias sobre os riscos de menores de 18 anos consumirem bebidas alcoólicas, para não prejudicar sua formação; e às grávidas, principalmente nos três primeiros meses de gestação, já mesmo pequenas doses podem interferir na formação congênita do feto.

A psiquiatra do Caps II (Transtornos Psiquiátricos Crônicos e Graves) Marilda Alves Pinto alertou sobre estudos que apontam que entre 3% a 11% da população terão algum transtorno psíquico leve ou grave durante a vida. Ela apresentou às equipes formas de identificar sinais precocemente para que haja intervenção adequada.

A médica ainda indicou que as mulheres são de duas a três vezes mais suscetíveis que os homens para quadros de depressão. Ainda foi lembrado que há alternativas a serem sugeridas pelos agentes aos usuários, que possam modificar a realidade deles e minimizar problemas, evitando assim o surgimento de quadros de depressão.

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