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Interior

Empresa de alimentos é acusada de desmatamento, exploração de madeira e incêndio

Renata Volpe Haddad | 24/09/2016 10:20
Quando a PMA chegou ao assentamento, a madeira ainda estava queimando. (Foto: Divulgação)
Quando a PMA chegou ao assentamento, a madeira ainda estava queimando. (Foto: Divulgação)

Uma empresa de alimentos atacadista com sede em Corumbá, distante 419 km de Campo Grande, foi autuada por desmatamento, incêndio e exploração de madeira irregular.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) localizou ontem (23) no assentamento Mata Grande, desmatamento de 10 hectares que foi medido pelo GPS. Também foi verificada a exploração de madeira resultante da derrubada das árvores do desmatamento ilegal.

Foram apreendidos 3m³ de madeira das espécies piúva e castelo, transformada em estacas para cerca. Além disso, no momento em que os policiais chegaram ao local, os restos vegetais resultantes do desmatamento nas leiras estavam sendo incendiados, envolvendo madeira grossa, o que é proibido, mesmo nos desmatamentos com autorização do órgão ambiental.

Além disso tudo, a empresa de gêneros alimentícios possuía um recibo de compra e venda do lote, o que também é ilegal e a PMA fará a informação ao Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária), para a possível retomada do lote.

As atividades foram interditadas. A empresa atacadista, importadora e exportadora de gêneros alimentícios, foi autuada administrativamente e multada em R$ 20.900,00.

Os responsáveis responderão por três crimes ambientais e, se condenados, poderão pegar pena de três a seis meses de detenção pelo desmatamento; de seis meses a um ano de detenção pela exploração da madeira e; de dois a quatro anos de reclusão pelo incêndio do produto vegetal ilegalmente.

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