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Interior

Empresários farão protesto na BR-262 na segunda por dívida de R$ 20 milhões

Priscilla Peres | 16/01/2015 13:53
Construção de fábrica é marcada por uma série de protestos de trabalhadores. (Foto: Hoje Mais)
Construção de fábrica é marcada por uma série de protestos de trabalhadores. (Foto: Hoje Mais)

Empresários de Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande, farão um protesto na BR-262, divisa com São Paulo, para chamar a atenção para a dívida de R$ 20 milhões deixada pelos Consórcio UFN 3, responsável pela construção da fábrica de fertilizantes da Petrobras.

Ontem, representantes do setor empresarial do Estado se reuniram com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para pedir apoio na busca por soluções, já que várias empresa alegam risco de falência por causa da dívida.

“O governador Reinaldo Azambuja nos deu total apoio diante da grave situação que enfrentamos, já que os grandes danos econômicos não atingem apenas Três Lagoas, mas o Estado todo. Ele assegurou intervir junto presidente da Petrobras, Graça Foster para buscar uma solução efetiva”, destaca o presidente da FAEMS, Alfredo Zamlutti.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas e vice-presidente da FAEMS, Atílio Carlos D’agosto, mais de mil trabalhadores perderam seus empregos diante da crise e, ainda esse mês, muitas empresas devem decretar falência na cidade. “Esse empreendimento da Petrobras é de suma importância para o país, já que a expectativa de produção deverá atender cerca de 50% da América Latina com o fornecimento de nitrogenados, mas tamanha dívida está quebrando o setor empresarial do município”.

O contrato com o consórcio foi rompido no fim do ano passado e o pagamento dos funcionários foi feito diante de ação judicial. Porém, os impactos econômicos da dívida deixada pelo consórcio continuam em vários setores. "Empresas de maquinários, concreto, transporte, rede hoteleira, setor alimentício e banheiros químicos são apenas alguns dos fornecedores sem receber. Muitas pessoas perderam seus empregos, já que o comércio e indústria estão em crise”, avalia o empresário Jair Panucci, proprietário de uma fábrica de concreto afetada pela dívida.

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