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Interior

Empresas de telefonia móvel da Bolívia interferem no sinal dos celulares da Vivo

Renata Volpe | 22/05/2015 15:57
Sinal de telefonia em Corumbá é ruim, por causa de operadoras da Bolívia. (Foto: Clóvis Neto)
Sinal de telefonia em Corumbá é ruim, por causa de operadoras da Bolívia. (Foto: Clóvis Neto)

A briga entre a Prefeitura de Corumbá e a operadora Vivo teve mais uma fase na noite de ontem (21). A operadora afirma que o sinal das empresas de telefonia móvel da Bolívia, prejudica o serviço da Vivo.

De acordo com a diretora de Relações Institucionais da operadora, Alessandra Lugato, a empresa fez e continua fazendo investimentos, principalmente em estrutura, para tentar minimizar o problema, mas que uma solução definitiva depende de um acordo formal com a Bolívia. “Somos tão vítimas dessa situação quanto os consumidores, as tratativas com as empresas bolivianas têm sido bastante difíceis”, explicou para o prefeito do município, Paulo Duarte.

Duarte afirma que Corumbá é uma cidade turística e o fluxo de pessoas é intenso durante todo o ano e cobrou uma solução para o problema que acontece há anos. “Estou decepcionado porque até o momento não foi apresentada nenhuma alternativa definitiva para acabar com essa situação caótica”, indagou.

O prefeito criticou a ausência de representantes da Anatel (Agência Nacional de Comunicações) no encontro, promovido pelo Procon. “A Anatel confirmou presença, mas infelizmente não compareceu, demonstrando total falta de respeito e descaso com a população da cidade. Se precisar vamos nós mesmo procurar as empresas da Bolívia”, criticou o prefeito.

Segundo o coordenador geral de Estudos e Monitoramento de Mercado da Secretaria Nacional do Consumidor, do Carlos Chagas Ferreira de Souza, quando se fala em telecomunicações, tem que envolver todos os atores responsáveis por isso. “Por ser uma área de fronteira, o interesse do Ministério da Justiça não é só envolvendo as relações de consumo, mas é estratégico”, explicou.

A diretora-presidente do Procon de Corumbá, Andrea Ulle, e a superintendente estadual dos Procons de MS, Rosimeire Cecília da Cruz, também participaram da reunião.

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