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Interior

Estelionatário que agia em Três Lagoas é encontrado em Ponta Porã

Vanda Escalante | 07/07/2011 16:50

Uma das vítimas reconheceu o homem e chamou a polícia.

Robison André Honorato Munuera, conhecido como Branco, acusado de aplicar golpes em Três Lagoas e em Ponta Porã. (Foto: divulgação)
Robison André Honorato Munuera, conhecido como Branco, acusado de aplicar golpes em Três Lagoas e em Ponta Porã. (Foto: divulgação)

Reconhecido por uma de suas vítimas, foi detido na quarta-feira (06), em Ponta Porã, o golpista Robison André Honorato Munuera, de 34 anos, conhecido como Branco. Proveniente da cidade de Lins, no interior de São Paulo, ele é acusado de aplicar golpes em Três Lagoas e em Ponta Porã.

Uma das vítimas, o dono de uma pousada em Três Lagoas, estava na fronteira a negócios e se deparou com o acusado. Imediatamente chamou a polícia e apontou Branco como estelionatário.

Robison foi encaminhado ao 2º Distrito Policial, onde teve seu nome checado pelo delegado adjunto Alexandre Amaral Evangelista. O policial descobriu então que havia dois boletins de ocorrência registrados em Ponta Porã pelo mesmo tipo de crime, sendo que uma das vítimas é menor de idade.

O golpe – Pelo que foi apurado, Branco passou algum tempo hospedado em uma pousada de Três Lagoas, e circulava na cidade com um catálogo de vários produtos eletrônicos, que “vendia” às pessoas que abordava, com promessa de entrega após a importação.

Eram notebooks, câmeras fotográficas, antenas parabólicas, netbooks, filmadoras, impressoras e equipamentos de informática, a preços atraentes, bem abaixo dos praticados no mercado. Branco coletava o “pedido” e deixava com o “cliente” um número de telefone celular para ser contatado.

Sempre dava como endereço a pousada, da qual dizia ser um dos proprietários. Quando questionado pelos “clientes” sobre a demora na entrega dos produtos, Branco justificava que as mercadorias estavam retidas no porto de Santos.

A partir daí, passou a pedir metade do valor dos objetos encomendados, para poder “retirar a mercadoria no porto”, sendo que receberia a outra metade no ato da entrega. Algumas pessoas acreditaram na história e deram dinheiro ao golpista.

Após fazer a “arrecadação”, Branco fugiu de Três Lagoas, deixando para trás várias vítimas e até as despesas de sua hospedagem na pousada. O que o marginal não contava era com o encontro casual com o verdadeiro dono da pousada em Ponta Porã.

Branco foi indiciado em inquérito por estelionato e liberado. Contudo, o delegado informou que pretendia pedir a prisão preventiva do acusado ainda nesta quinta-feira (07). O delegado acredita que com a divulgação da foto de Branco, outras possíveis vítimas apareçam. “Pode ser que haja pessoas que foram enganadas e ainda não sabem”, disse ele.

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