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Interior

Estelionatário tenta aplicar golpe em familiares de pacientes e médico

Elci Holsback | 30/08/2016 12:11

Três familiares de pacientes e um médico sofreram tentativas de golpe na manhã de hoje, em Três Lagoas - município localizado a 338 km de Campo Grande. A mesma pessoa ligou para as vítimas se passando por médico e pedindo dinheiro para fazer exames.

De acordo com o Boletim de Ocorrências, todos os casos ocorreram com familiares de pacientes internados e um médico que atende em um Hospital particular no Bairro Colinos. Todas as vítimas receberam ligações do mesmo número de celular.

O primeiro caso, por volta das 8h ocorreu com uma mulher de 37 anos, cujo marido está internado na UTI do hospital. Ela recebeu a ligação de um homem se passando pelo médico que atende seu marido, informando que o paciente havia passado mal e precisaria fazer sete tomografias e que o plano de saúde não cobriria tais exames. Quando a mulher disse que iria até o hospital resolver a questão, o homem desligou o telefone.

No segundo caso, uma mulher de 61 anos recebeu a ligação com o mesmo padrão, informando que sua mãe, também internada na UTI, estava com hemorragia e necessitava de sete tomografias, que o plano não cobriria, sendo necessário o depósito no valor de R$ 1.500. A mulher disse que a voz do homem era muito semelhante à do médico, mas decidiu ligar para o número que ela tinha como sendo do responsável pelo cuidado da mãe, quando soube pelo médico que a paciente estava bem e não houve nenhum procedimento.

A terceira vítima foi uma mulher de 64 anos, casada com um paciente que está na UTI. A ligação seguiu os mesmos padrões, solicitando R$ 1.000 para cobrir custos de oito tomografias devido uma hemorragia.Ao conversar com o cunhado, foi orientada a procurar a polícia, pois se tratava de um golpe. Ela recebeu nova ligação e ao responder que o cunhado já estava no hospital resolvendo o caso, o homem se irritou com ela.

O médico cujo nome foi utilizado no golpe também prestou queixa e disse ter recebido várias ligações de parentes de pacientes em busca de informações, deixando claro que não prescreveu estes exames. Ele mencionou a possibilidade da base de dados do hospital ter sido clonada e que teve conhecimento de golpe semelhante na cidade há seis meses. O caso foi registrado como tentativa de estelionato.

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