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Interior

Estragos da chuva permacem em estradas e 2 mil alunos ficam sem aulas

Governo do Estado reconheceu situação de emergência hoje no município

Renata Volpe Haddad | 27/04/2016 10:30
Estradas rurais estão em condições precárias devido as chuvas no início deste ano. (Foto: Cezar Dias/ Prefeitura)
Estradas rurais estão em condições precárias devido as chuvas no início deste ano. (Foto: Cezar Dias/ Prefeitura)

As chuvas constantes em dezembro e janeiro, danificaram as estradas rurais que dão acesso a 27 assentamentos de Sidrolândia, distante 71 km de Campo Grande, e até hoje cerca de 2 mil alunos estão impedidos de ir às aulas, pois os ônibus escolares não conseguem trafegar no local. Para viabilizar recursos para a recuperação, o Governo de Mato Grosso do Sul reconheceu situação de emergência do município e publicou decreto no Diário Oficial desta quarta-feira (27).

De acordo com o decreto, em decorrência das condições precárias das estradas rurais e das pontes que estão intransitáveis, os ônibus de transporte escolar não conseguem trafegar pelo local, prejudicando os alunos. Além disso, 3,4 mil famílias que residem nos assentamentos também foram afetadas.

Houve danificação das estradas vicinais e das pontes de acesso que ligam os assentamentos Eldorado e imediações, assentamento São Pedro, Capão Bonito II, Serra da Urca, Barra Nova, João Batista, além da região Fazenda Lindóia e região do Serrote.

Ainda conforme o decreto, a prefeitura não tem como arcar com os prejuízos causados e depende das estradas rurais para o escoamento de grãos, já que tem a economia baseada principalmente na agricultura.

Segundo o prefeito Ari Basso (PSDB) o problema maior são as estradas que dão acesso aos assentamentos. "Os alunos estão sem aulas porque os ônibus não conseguem trafegar, é muito atoleiro na região e a prefeitura não tem condições de arcar com os prejuízos".

Sidrolândia reconheceu situação de emergência no dia 30 de março devido as chuvas que ocorreram em dezembro e janeiro. O município precisou criar uma coordenadoria da Defesa Civil para avaliar os danos.

Uma ponte que dá acesso ao assentamento Barra Nova foi danificada e duas, no assentamento Serra da Urca e Região do Serrote, foram destruídas.

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