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Interior

Ex-secretário investigado por desvio de R$ 75,8 mil de MS é preso no PR

Bruno Chaves | 02/07/2014 09:05
Juarez foi para Curitiba após escândalo afirmando que iria tratar problemas de saúde (Foto: Vilson Nascimento/A Gazeta News)
Juarez foi para Curitiba após escândalo afirmando que iria tratar problemas de saúde (Foto: Vilson Nascimento/A Gazeta News)

O ex-coordenador da unidade do Banco da Gente em Iguatemi, a 466 quilômetros de Campo Grande, Juarez Gaudêncio de Figueiredo, 54 anos, foi preso pela Polícia Civil de Curitiba (PR) acusado de peculato – crime de desvio de dinheiro público por funcionário que tem a seu cargo a administração de verbas públicas. Juarez, que também comandou as secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e de Habitação de Iguatemi, é apontado como responsável pelo desvio de R$ 75,8 mil da instituição bancária que coordenou. Ele foi preso na sexta-feira (27).

O acusado estava com a prisão preventiva decretada pela Comarca de Iguatemi deste abril deste ano, conforme o site Gazeta News, depois de ter sido denunciado pelo MPE/MS (Ministério Público Estadual). Ele é suspeito de ter desviado R$ 75.843,50 do Banco da Gente, instituição financeira do Governo do Estado que tem como bjetivo financiar micros e pequenos empresários de Mato Grosso do Sul.

Para a Polícia Civil de Iguatemi, Juarez realizou pelo menos 10 operações irregulares no tempo em que ficou à frente do Banco da Gente. A informação do desvio de dinheiro foi revelada depois de aparecerem casos de pessoas que participaram de trâmites para conseguir empréstimos, mas não receberam o dinheiro.

A fraude na unidade do Banco da Gente em Iguatemi foi constatada em outubro de 2013, quando o então diretor-geral da instituição, Márcio Laabs, esteve pessoalmente na cidade, acompanhado de um representante da assessoria jurídica. Diante dos fatos, Laabs decidiu afastar Juares do cargo, de forma imediata. Na época, o delegado titular de Iguatemi, José Eduardo Rocha, instaurou inquérito para apurar o possível crime de peculato. O processo segue aberto até hoje.

Ainda conforme o site Gazeta News, durante investigação policial, Juarez confirmou que praticou o ato fraudulento contra a Fazenda Estadual. Ele ainda afirmou que se mudou para a capital do Paraná com a intenção de passar por tratamento de saúde. Por causa disso, ele foi denunciado pelo promotor do MPE de Iguatemi, Matheus Macedo Cartapatti. A prisão preventiva foi decretada no dia 30 de abril de 2014.

No TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) existe um processo de liberdade provisória com ou sem fiança impetrado pela defesa de Juarez. O processo foi distribuído na segunda-feira (30) e ainda aguarda despacho.

O Campo Grande News entrou em contato com o advogado Félix Lopes Fernandes, cujo nome aparece no documento. Entretanto, ele afirmou à reportagem que não está no caso, apesar constar como responsável.

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