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Interior

Famílias invadem área de preservação ambiental em Dourados

Lidiane Kober e Vinícios Squinelo | 20/01/2014 20:22

Cerca de 30 famílias invadiram a área de preservação ambiental do Córrego Água Boa, localizada nas proximidades da Via Parque, atrás da Escola Municipal Weimar Gonçalves Torres, em Dourados, distante 233 quilômetros da Capital.

Sandra Regina da Silva, moradora no Parque das Nações, foi umas das pessoas que limpou e montou seu barraco no local. Em entrevista ao site Dourados News, ela disse que foi para o local reivindicar uma moradia.

“Há 17 anos estou na fila de espera por uma casa da prefeitura, tenho três filhos, moro no fundo da casa da minha mãe e resolvi montar meu barraco aqui para chamar a atenção da prefeitura e quem sabe conquistar a minha casa” disse a mulher.

Uma moradora da região de 37 anos, que preferiu não se identificar, disse que o local está abandonado e há muito tempo nenhuma limpeza é realizada. “Diz ser área de preservação, mas aqui tem todo tipo de entulho, de lixo, animais mortos e às vezes abriga ladrões e usuários de drogas e nunca a prefeitura ou outro órgão público se fizeram presente” disse a moradora revoltada.

Uma equipe da Polícia Militar Ambiental esteve no local para verificar uma ocorrência de desmatamento e orientou os acampados. Segundo os invasores um homem, dizendo ser o proprietário da área foi até o local acompanhado de uma advogada e ameaçou as famílias.

Os acampados disseram que só sairão do local, após a prefeitura enviar um representante, ainda conforme reportagem do Dourados News.

Reintegração – No inicio da tarde desta segunda-feira (20), o juiz da 6ª Vara Cível de Dourados, José Domingues, determinou que as 50 famílias que invadiram uma área em construção, no Residencial Estrela Guassú, também próximo à Via Parque, na região do bairro Jardim Clímax, deixem o local.

As famílias ocuparam a área na noite do dia 8 deste mês e aproveitaram as estruturas já existentes das residências para montar seus barracos. Na determinação do juiz, as famílias têm cinco dias para deixarem o local e, se houver resistência, força policial será usada para a desocupação.

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