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Interior

Prefeito de Aquidauna diz que 90% dos documentos apreendidos já estavam com MPE

Nicholas Vasconcelos | 27/09/2012 17:45
Fauzi Suleiman (PMDB) em entrevista coletiva na Prefeitura de Aquidauana. Operação do Gaeco prendeu 5 servidores e apreendeu documentos. (Foto: Divulgação)
Fauzi Suleiman (PMDB) em entrevista coletiva na Prefeitura de Aquidauana. Operação do Gaeco prendeu 5 servidores e apreendeu documentos. (Foto: Divulgação)

O prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman (PMDB), afirma que 90% dos documentos apreendidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) durante a operação Parajás já haviam sido apresentados anteriormente para o Ministério Público Estadual. Segundo o prefeito, alguns lotes de documentos recolhidos durante o cumprimento dos 13 mandados de busca e apreensão já tinham sido entregues outras duas vezes.

A operação desta quinta-feira (27) prendeu o secretário de finanças do município, Paulo Sérgio Goulart; o assessor da Assembleia Legislativa, Jorge Cáceres; o servidor da Gerência de Finanças, Carlos Augusto Paim. Também foram detidos os funcionários Ado Luiz Aramburu, chefe de gabinete da Ouvidoria-Geral e a servidora do setor licitações, Fernanda Aparecida Alves Marti.

“O fato é que há muita denúncia e pouca consistência na maior parte dessas denúncias, a maior parte é investigada há mais de três anos investigadas e sem chegar a nenhuma conclusão”, afirmou Fauzi.

O prefeito afirmou desconhecer o foco da operação de hoje, mas que acompanha o trabalho do MPE e que é plenamente favorável ao papel fiscalizador do órgão. Os servidores presos foram afastados, segundo o prefeito, para que os envolvidos se defendam e para deixar claro que a administração municipal não compactua com possíveis irregularidades.

De acordo com Fauzi, todos os serviços da Prefeitura foram mantidos normalmente e o expediente, que se encerraria às 13h, foi transferido para tarde depois da saída dos promotores. O prédio da Prefeitura de Aquidauana foi lacrado durante o trabalho de investigação do Ministério Público.

Conforme investigação do Gaeco, os funcionários são acusados de montar um esquema de desvio de dinheiro público, fornecimento irregular de combustível, emissão de notas frias, contratações irregulares e favorecimento em concurso público.

Sobre as denúncias no processo de contratação, Suleiman afirma que o concurso foi realizado em maio por 5 mil participantes e não foram registradas reclamações até o momento.

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