Fito atrai 10,5 mil pessoas durante quatro dias em Campo Grande
O Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito) terminou ontem (28/11) em Campo Grande e já deixa saudades. Foram quatro dias de magia e encanto com performances que encheram os olhos das mais de 10,5 mil pessoas que foram conferir as atrações no pavilhão Albano Franco. “Fiquei encantada! Durante meus 74 anos não vi nada igual, e parece que voltei a ser criança. Ações como estas deveriam acontecer sempre, pois a população merece ver um espetáculo tão bom”, disse a professora aposentada Elis de Souza, que acompanhava seus três netos.
“Agora mesmo tive a oportunidade de mostrar aos meus netos como se ouvia música antigamente, e eles não acreditaram”, complementou dona Elis sorrindo, enquanto apontava para o carrinho de bebês com a “Vitrola, filha cantora” de um dos atores do grupo XPTO, que apresentava uma das performances naquele momento. Durante todo o domingo e mesmo com a forte chuva que caiu sobre a Capital no período da tarde, todos os espetáculos ficaram lotados.
Muitos fotografaram ao lado do mestre de cerimônias do Fito, ator Pascoal da Conceição – o Dr. Abobrinha do Castelo Ra-Tim-Bum, outros participaram da contação de histórias das Máquinas para o Teatro Inconsciente, da Cia italiana La Voce delle Cose, onde dois manipuladores (visitantes do Festival) contavam a história que ouviam nos fones de ouvido, por meio da manipulação dos objetos disponíveis na bancada.
Além dos 76 espetáculos com grupos de teatro do Brasil, Argentina, Espanha, Itália e Israel, os visitantes puderam conferir o show do cantor Tom Zé do sábado (27/11), Desfiles Performáticos com uma banda e dez objetos gigantes, como a pistola rodopiava e disparava balas-guloseimas, Cenografia Interativa formada por objetos que permitiram ao público sua manipulação, Fito Mostra Viva com performances curtas realizadas por atores em quatro missalas para pequenos grupos, Fito Feira com a mostra de objetos interessantes ou inusitados, além de antiguidades, para aquisição pelos visitantes e estande do Sesi, onde os visitantes conferiram obras de arte e performances feitas a partir de objetos da indústria.
