ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 28º

Interior

HU da UFGD nega recusa de pacientes e diz que ocupação em junho foi de 97%

Ricardo Campos Jr. | 21/07/2016 13:10
Hospital diz que reserva vagas para demanda interna (Foto: Divulgação / HU UFGD)
Hospital diz que reserva vagas para demanda interna (Foto: Divulgação / HU UFGD)

O Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) contesta as informações levantadas pelo MPE (Ministério Público Estadual) sobre inconsistência na recusa de pacientes por falta de vagas. Como o órgão não tem jurisdição para investigar a entidade, encaminhou o caso para a PF (Polícia Federal) informando que houve dias em que a unidade não recebeu pacientes mesmo tendo 24 leitos livres.

Em nota encaminhada à imprensa, a instituição afirma que em junho foi registrada ocupação de 97%. Em apenas três dias do mês a UTI adulta não esteve com lotação completa.

Além disso, desde maio o local tem recebido vários casos suspeitos e confirmados de H1N1. A maioria desses casos necessitou de cuidados intensivos por longos períodos.

Existem várias situações, conforme a nota, que levam muitas vezes o hospital a recusar uma nova internação, como a superlotação frequente e a obrigatoriedade de sempre haver um leito na UTI adulto para intercorrências durante partos e para atender a demanda interna, quando alguém tem piora no estado de saúde e tem que ser transferido da enfermaria para um local com mais recursos. Também há reservas na enfermaria cirúrgica para aqueles que passam por operações eletivas.

O HU confirmou no comunicado o débito de R$ 21 milhões, entre outros motivos, pelo corte de repasses pela secretaria de Saúde. No entanto, tem sido colocado em prática um plano de contingenciamento para contornar a situação e continuar cumprindo o papel dentro do SUS.

Segundo a nota, o hospital tem 186 leitos credenciados, mas está sempre atuando com vagas excedentes para acomodar a superlotação na maternidade e em outros setores onde há necessidade

Nos siga no Google Notícias