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Interior

HU/UFGD inicia processamento de leite humano para doação

Vinícius Squinelo | 21/09/2013 20:50

Nesta semana, o Hospital Universitário da UFGD (HU/UFGD) iniciou oficialmente o processamento de leite humano coletado pelas doadoras externas. Com este serviço, a instituição passa a abrigar toda a estrutura do Banco de Leite Humano de Dourados, que anteriormente funcionava em parceria com o Hospital da Vida (HV). Devido às obras de reforma no HV, o HU acolheu os laboratórios de pasteurização e microbiologia e a recepção do leite de coleta externa. Nas últimas semanas, a direção do hospital providenciou uma reforma em caráter de urgência para acolher a nova estrutura.

Ontem foi feito o primeiro processamento de leite humano pela equipe do HU/UFGD. Na nova estrutura, a equipe recebe o leite cru que passa por pasteurização, análise microbiológica e depois é liberado para alimentação dos bebês internados na UTI neonatal e na UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) do HU/UFGD. A previsão é que o processamento seja feito de duas a três vezes por semana, com uma média mensal em torno de 70 litros de leite humano pasteurizado.

A responsável técnica pelo Banco de Leite Humano de Dourados, a nutricionista Tailci Cristina da Silva, comemora a transferência do setor para o HU/UFGD. “Agora que dispomos da estrutura completa do Banco de Leite, temos condições mais apropriadas de intensificar as campanhas de doação e aumentar o volume de leite coletado e pasteurizado”, diz ela.

Além da coleta, processamento e distribuição do leite humano doado, o Banco de Leite de Dourados também executa um importante trabalho de incentivo à amamentação, com acompanhamento das mães com bebês internados na UCI e UTI neonatais do HU. Todas as mães com bebês internados nestas unidades são encaminhadas à Sala de Ordenha e recebem orientações sobre as vantagens do aleitamento materno, as técnicas de ordenha e armazenamento do leite coletado. “Todas elas são incentivadas pela equipe com relação à importância da amamentação”, comenta Tailci.

Por causa deste trabalho, uma grande parte das doadoras externas são mães que já tiveram seus filhos internados na UCI ou UTI neonatal. Enquanto o bebê está internado, a doação é feita pela mãe de forma exclusiva para a criança; depois que o filho recebe alta, se houver leite excedente, a mãe pode fazer a doação externa para pasteurização.

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